Sociedade

Novo máximo no número de detenções e mortes de jornalistas em todo o mundo

A organização não-governamental (ONG) Repórteres Sem Fronteiras (RSF) indicou esta quarta-feira que 533 jornalistas foram detidos este ano em todo o mundo, um número que representa um novo máximo.

Em 2021, o número de jornalistas detidos (488) já tinha sido considerado um recorde histórico, acrescenta via comunicado a ONG de defesa da liberdade de imprensa, sediada em Paris.

Quanto ao número de jornalistas mortos (57), está também a aumentar, nomeadamente devido à guerra na Ucrânia. No ano passado e em 2020, este número, 48 e 50, respectivamente, foi considerado “historicamente baixo”.

Mais de metade dos jornalistas presos em todo o mundo, a 1 de Dezembro, encontravam-se em cinco países: China (110), Myanmar (antiga Birmânia, 62), Irão (47), Vietname (39) e Bielorrússia (31).

O Irão é o único país que não constava desta “lista negra” no ano passado, indicou a RSF, que mantém este registo anual desde 1995.

A República Islâmica deteve um número “sem precedentes” em 20 anos de profissionais da comunicação social, desde o início do movimento de protesto, em Setembro.

Neste relatório global, a RSF notou ainda um número sem precedentes de mulheres jornalistas na prisão: 78. No ano passado, a ONG contou 60.


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