Muitas vezes para os pais, manter os filhos perto de animais pode representar um perigo que põe em causa a sua integridade física. Porém, um estudo realizado na Universidade de Alberta, no Canadá, revelou que a presença de animais desde cedo na vida das crianças pode trazer inúmeros benefícios. Um deles é o reforço do sistema imunológico dos bebés, reduzindo o risco de doenças e uma menor probabilidade de as transmitir a outras crianças.
O estudo realizado em 746 bebés ao longo de 3 anos, em que as famílias assumiram ter animais de estimação, sobretudo cães, mostrou que as crianças que convivem com os animais têm até ao dobro de bactérias Ruminococcus e Oscillospira, de acordo com as amostras realizadas.
Entre as diferenças registadas entre as crianças, sobressai-se que relativamente ao desenvolvimento social e humano, há também um maior desenvolvimento para aquelas que convivem com os animais. “Nos últimos tempos, tem-se estimulado o contacto entre as crianças e os animais de estimação e os resultados são extremamente positivos. A criança, quando bem orientada, aprende a respeitar a natureza, e percebe que o animal também precisa de cuidados. Dessa forma, ela tende a tornar-se numa pessoa mais sensível em relação à natureza”, revela Luiz Renato Valério, do Hospital Pequeno Príncipe, no Brasil.
Embora a convivência entre bebés e animais de estimação seja positiva, é preciso lembrar de algumas regras. Os animais devem estar devidamente vacinados quando na presença de crianças, não devem dormir juntos e o contacto tem de ser regrado, se os animais lamberem a face dos bebés podem-lhes trazer problemas de saúde.
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