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Autarca de Sesimbra saiu da reunião com o ministro pouco agradado com as propostas apresentadas

Antes da reunião com o ministro, os autarcas da Arrábida estiveram no Fórum Intermunicipal da Saúde dos concelhos da Arrábida. A reunião serviu como preparação para o encontro com a tutela. Aí ouviram os problemas que o SNS enfrenta neste território. Os autarcas de Sesimbra, Setúbal e Palmela saíram da reunião com o ministro da saúde pouco agradados e exigem medidas definitivas e não simples cuidados paliativos.

Os presidentes destas autarquias tem tido uma voz ativa na imprensa nacional, onde aproveitam para pedir melhores cuidados de saúde na zona da Arrábida. Os autarcas pedem mais profissionais. Para já, os tarefeiros são aqueles que são os responsáveis pelo serviço hospitalar. Mesmo com estas pessoas disponíveis, as equipas não estão sempre compostas para apresentar um serviço regular. Isto especialmente no Hospital de S. Bernardo.

A reunião pedida com o ministro aconteceu após o fecho das urgências do Hospital de Setúbal, o que colocou em causa os cuidados de saúde oferecidos a 200 mil pessoas que se queixam da falta de resposta que tem por parte do SNS. Desta reunião saiu uma alternância das urgências de obstetrícia dos hospitais da Margem Sul. A solução é vista por todos como uma legitimação destas falhas.

As falhas nos cuidados de saúde persistem

Teme-se que a prática se torne regular e seja cada vez mais difícil ir a um hospital. «Compreendemos, mas não concordamos, porque não é uma solução de fundo», disse Francisco Jesus após ter saído deste encontro. Esta medida, que foi apresentada pelo ministro Manuel Pizarro, aos presidentes das Câmaras de Sesimbra, Francisco Jesus, Setúbal, André Martins e Palmela, Álvaro Amaro, pretende dar uma resposta ao agravamento dos cuidados de saúde não só no distrito como em todo o país. Em janeiro haverá uma nova reunião entre os autarcas da Arrábida e o ministro para verem se são necessárias novas medidas. Em Sesimbra também existem graves problemas com a saúde, como é o caso do encerramento dos serviços complementares na USF de Sesimbra e a falta de médicos no Centro de Saúde da Quinta do Conde. Existem 9000 utentes para um médico.


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