Detidos libertados devido à greve dos funcionários judiciais
A greve dos funcionários judiciais libertou mais cinco detidos sem interrogatório. O Sindicato dos Funcionários Judiciais aponta a falta de serviços mínimos como uma das causas, enquanto acusa o Ministério da Justiça de transferir para os sindicatos as falhas resultantes da “incompetência pura” dos serviços de Justiça.

A paralisação dos funcionários judiciais, iniciada em 20 de dezembro de 2023 e que terminou nesta sexta-feira, 26 de abril, levou cinco detidos à libertação. O Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) revelou que esses detidos estavam envolvidos em crimes de tráfico de drogas e violência doméstica.
Esta não é a primeira vez que a greve dos funcionários judiciais resulta na libertação de detidos. Na quarta-feira, o SFJ anunciou que 12 detidos, envolvidos em crimes de homicídio, violência doméstica e tráfico de drogas, foram libertados devido à paralisação dos Oficiais de Justiça.
O sindicato critica a postura do Ministério da Justiça (MJ), que atribui ao sindicato a responsabilidade pela falta de serviços mínimos durante a greve. Por sua vez, o SFJ acusa o MJ de transferir para os sindicatos as falhas que surgem da “incompetência pura” dos serviços de Justiça.
Segundo o presidente do SFJ, António Marçal, não houve serviços mínimos em dias próximos ao feriado de 25 de abril por falta de uma explicação adequada da DGAJ. António Marçal também critica a falta de diálogo por parte da autoridade tutelar para resolver o problema.
Se tiver sugestões ou notícias para partilhar com o Diário do Distrito, pode enviá-las para o endereço de email geral@diariodistrito.pt
Sabia que o Diário do Distrito também já está no Telegram? Subscreva o canal.
Já viu os nossos novos vídeos/reportagens em parceria com a CNN no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!
Siga-nos na nossa página no Facebook! Veja os diretos que realizamos no seu distrito