A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária alertou este domingo que as explorações de equinos tenham atenção aos sintomas de doença nos animais.
Em causa está o Febre do Nilo Ocidental, uma doença causada por um flavivírus, mais conhecido pelo vírus do Nilo Ocidental, relacionado com as encefalites equinas.
Esta é uma doença transmitida direta ou indiretamente entre os animais e o ser humano, sendo transmitida por mosquitos, podendo causar também doença em aves selvagens, humanos e cavalos.
Segundo informação da DGVA, as aves selvagens são os hospedeiros primários da doença, mantendo o vírus em circulação graças ao ciclo de transmissão do mosquito, considerando que os humanos e os equinos são os hospedeiros finais deste vírus, pelo que não transmitem a doença entre eles.
Em 2021, Portugal registou quatro focos da doença, em Coruche, Loulé, Silves e Beja, já em 2022 foi a fez de Alcácer do Sal e Portalegre registarem dois focos da doença.
A DGVA alerta que para qualquer situação de suspeita de doença que a mesma seja reportada para a entidade.
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