SETÚBAL – SOS Sado entrega providência cautelar para suspender dragagens

O movimento SOS Sado entregou ontem no Tribunal Administrativo e Fiscal de Almada uma providência cautelar, na forma de ação popular, com o objetivo de suspender as dragagens previstas para o estuário do rio Sado.
A organização considera que “a empreitada, promovida pela administração do porto de Setúbal e apoiada pelo Governo, irá causar danos irreversíveis no ecossistema setubalense”.
De acordo com a agência Lusa, o movimento alega que as repercussões das dragagens “não foram devidamente identificadas e aprofundadas” em sede de Estudo de Impacte Ambiental.
A Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra tem um projeto para iniciar dragagens no rio Sado, a fim de retirar 6,5 milhões de metros cúbicos de areia. O objetivo é alargar o canal de navegação do estuário do Sado.
Mas as associações ambientalistas e muitos setubalenses temem que as dragagens previstas possam ter graves consequências para o ambiente, principalmente o que são considerados os berçários de muitas de espécies de peixe (as chamadas pradarias marítimas),
Outro dos receios é que as intervenções possam levar a uma diminuição siginificativa de areia nas praias da Arrábida e ao desaparecimento da comunidade de golfinhos-roazes, uma das maiores atrações do estuário do Sado.
Depois de vários pedidos, o movimento SOS Sado vai ser recebido na Assembleia da República amanhã, a partir das 10h00.
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