Desporto

SC Braga esteve tão perto, mas perdeu no final

Formação orientada por Artur Jorge fez o golo do empate aos 84 minutos de jogo, mas um autogolo de Niakaté à beira do fim acabou por ditar a derrota por 1-2 frente ao campeão italiano.

O SC Braga teve hipótese de marcar logo a abrir, com Álvaro Djaló a fugir pelo lado direito e a servir Ricardo Horta, que rematou com perigo à meia-volta. Não aproveitou e quase sofreu aos cinco minutos, quando um passe desastroso de José Fonte deixou Victor Osimhen na cara de Matheus, valeu a grande intervenção do guarda-redes minhoto.

O avançado do Nápoles foi mesmo uma dor de cabeça para Matheus, que foi conseguindo travar os cabeceamentos perigosos do nigeriano, mais forte do que José Fonte nas alturas. Já perto da meia-hora de jogo, foi o ferro a negar o golo a Osimhen, que aos 34′ quase ganhou um penálti após uma jogada de insistência. O árbitro foi ver as imagens e reverteu a decisão.

O SC Braga tentou explorar a profundidade e voltou a estar perto do golo num grande passe de Al Musrati que deixou Abel Ruiz na cara de Meret. O espanhol rematou, mas um pequeno toque do central Ostigard na bola desviou-a o suficiente para não entrar na baliza (31′). Perante a qualidade do adversário, cada chance desperdiçada pelos minhotos tinha um peso extra, e o pior é que o Nápoles chegou mesmo à vantagem em cima do intervalo: na sequência de um canto na esquerda, o SC Braga conseguiu afastar à primeira, mas depois Osimhen, ao segundo poste, desviou para o coração da área, onde apareceu Di Lorenzo a rematar para o 0-1, com alguma sorte à mistura — a bola ainda bateu na barra e na relva antes de entrar, aos 45 + 1’.

O golo do Nápoles acabou por condicionar o arranque da segunda parte, bem menos intenso. Aos 53′, Abel Ruiz surgiu em boa posição na área, após cruzamento de Victor Gomez, mas o cabeceamento saiu fraco e ao lado. Pouco depois, foi Ricardo Horta a falhar o alvo, quando tinha a baliza à sua mercê.

Ainda assim, os napolitanos não deixaram de criar perigo. Aos 73′ Zielinski apareceu nas costas da defesa minhota, após uma bola longa da direita, no entanto, o desvio de primeira não levou a melhor direção. A crença do SC Braga acabou por ser recompensada quando faltavam seis minutos para os 90: o recém-entrado Rodrigo Zalazar tirou um cruzamento perfeito da direita para o primeiro poste, onde surgiu Bruma a cabecear cruzado para o golo do empate.

Da explosão de alegria à desilusão, dentro e fora do campo, bastaram quatro minutos: aos 88′ Niakaté desviou para a própria baliza um cruzamento de Zielinski e o Nápoles voltou a adiantar-se no marcador. A partir daí, faltou cabeça fria aos jogadores minhotos para reverter a situação, apesar das tentativas de Ricardo Horta, Al Musrati e Pizzi, que rematou ao poste no último suspiro.


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