Seixal

PSD Seixal acusa executivo camarário de ‘falta de respeito aos eleitores’

A renúncia de Joaquim Santos ao mandato de presidente da Câmara Municipal do Seixal foi um dos temas levantados pelo PSD Seixal durante a reunião do executivo que teve lugar na tarde desta quarta-feira, sem a presença do visado, que se encontra “em gozo do seu período de férias”, conforme explicou o vice-presidente, Paulo Silva.

O assunto foi abordado pela vereadora Cláudia Oliveira (PSD) que, após saudar os presentes, mencionou não se ter dirigido “ao senhor Presidente da Câmara Municipal do Seixal, uma vez que ele não está presente. Ou será que está? Não sabemos. Tendo em conta a forma como o PCP e os seus eleitos têm gerido a situação, creio que é natural que se gere alguma confusão. E se essa confusão se gera em nós, eleitos, imaginem na população.”

Para a vereadora social-democrata “está em curso uma substituição do Presidente da Câmara e ela terá efeitos ‘dentro de algum tempo’ conforme o futuro-ex-Presidente Joaquim Santos no vídeo público em que anunciou a sua saída, publicado pouco tempo depois do ainda presidente, mas futuro-ex-presidente, Joaquim Santos ter dito, nesta mesma sala durante uma reunião de Câmara que iria manter-se «na cadeira de presidente ainda durante muito tempo».

Considerou ainda que “claramente, não é o tempo que é relativo, mas sim a palavra do PCP, que é relativa e não é de confiança” e recordou que “há menos de um ano, apresentaram-se a votos com Joaquim Santos à cabeça. Já nessa altura, muitos falavam de uma saída antecipada. Sempre foi negada por vós até chegar o dia em que negaram numa hora para o anunciarem na hora seguinte”.

Sobre a posição do PSD Seixal, acrescentou que “não podemos nem vamos ficar calados, e achamos que o PCP, neste processo de substituição do Presidente da Câmara está a faltar ao respeito à população porque se apresentou com um candidato a presidente quando, na verdade, já o tinha substituído por outro e não se tratando de uma substituição normal e justificada, achamos que a palavra deve ser devolvida aos eleitores, porque se trata de uma tentativa do PCP de levar a cabo uma farsa política. E essa deve ser julgada pela população.”

Perante este posicionamento, Paulo Silva frisou que “a substituição do presidente ainda não se concretizou”, e recordou alguns autarcas social-democratas que também saíram dos cargos ao longo dos anos.

“Quando Santana Lopes saiu da gestão camarária dando lugar a Carmona Rodrigues ou quando Carlos Carreiras anunciou que queria sair, não vi o PSD a querer eleições antecipadas.”

Cláudia Oliveira reforçou que “há bons e maus elementos em todos os partidos. Mas no PSD Seixal temos o direito de nos manifestarmos independentemente de alguém no passado ter tomado opções erradas, seja em que assunto for.

Por isso é que as pessoas olham para os políticos e dizem que são todos iguais, e o PSD Seixal quer uma mudança para melhor.”

Para a vereadora social-democrata, todo o processo de saída de Joaquim Santos “é uma farsa política. Gastámos rios de dinheiro na promoção da sua imagem, até com uma página de Facebook onde alegadamente respondia pessoalmente às pessoas, e agora sai após um ano de mandato, e depois de ter a indecência de dizer, horas antes do anúncio, que iria estar ‘muito tempo na cadeira’”.


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