Nos anos 50 a Venezuela era o país com o 4º maior PIB per capita do planeta e era considerada a “Arábia Saudita das Américas”.
Décadas depois, o Socialismo instalou-se nesse país e provocou um aumento da pobreza que, hoje em dia, atinge quase 90% da população.
Com o Socialismo Venezuelano também se iniciaram uma sucessão de expropriações e ocupações ilegais por todo o país.
Tal e qual como acontece na Venezuela, o Governo português decidiu ocupar ilegalmente casas no concelho de Odemira, mais precisamente nas freguesias de São Teotónio e Longueira-Almograve, para alojar pessoas infetadas com a Covid-19 que necessitam de confinamento obrigatório e isolamento profilático.
Alega o Governo que essas pessoas vivem em más condições habitacionais ou em casas sobrelotadas e justifica a sua tomada de decisão com uma falta de acordo com o Zmar, o eco-resort da Zambujeira do Mar.
Todavia, o Governo esqueceu-se, propositadamente ou apenas porque é incompetente, que no eco-resort existem pessoas que habitam em permanência essas casas que, por acaso, até compraram com o suor do seu trabalho.
Ou seja, o Governo pretende alojar umas pessoas, desalojando outras, mais parecendo que estamos a viver na Venezuela ou numa Coreia do Norte.
Depois, o Governo mentiu ao afirmar que decretou uma requisição civil porque não chegou a acordo com os proprietários das casas do Zmar, quando o advogado deles assegura que nada foi falado no sentido de um acordo ou sequer discutida qualquer indemnização.
Lendo o despacho da Presidência do Conselho de Ministros e Administração Interna, publicado em Diário da República, podemos observar o seguinte: “a falta de acordo com a sociedade comercial supra indicada, fundamenta que, por razões de interesse público e nacional, com caráter de urgência se reconheça a necessidade de requisitar temporariamente o «ZMar Eco Experience» e os respetivos serviços, na medida do adequado e estritamente indispensável para a proteção da saúde pública na contenção e mitigação da pandemia no município de Odemira e nos municípios limítrofes, mediante a alocação do espaço à realização do confinamento obrigatório e do isolamento profilático por pessoa a quem o mesmo tenha sido determinado.”
“É decretada a requisição temporária, por motivos de urgência e de interesse público e nacional, da totalidade dos imóveis e dos direitos a eles inerentes que compõem o empreendimento “ZMar Eco Experience”, sito na Herdade A-de-Mateus, em Longueira-Almograve, Odemira”.
Esta situação coloca à vista desarmada o estado a que o nosso país chegou, pois, as pessoas não vivem em más condições habitacionais ou em casas sobrelotadas desde que apareceu o covid-19, elas vivem assim há anos e a falta de competência do Governo no combate à pandemia não pode ser uma desculpa para se iniciar um novo PREC ou uma ditadura similar à que se viveu na antiga URSS e se vive agora na Venezuela.
Portugal (ainda) não é a Venezuela e os portugueses têm uma Constituição que tem de ser cumprida, o que não tem acontecido, principalmente por culpa do Presidente da República que tem permitido ao Governo fazer tábua rasa dos nossos direitos fundamentais.
Qual a razão para que o Governo não tenha optado por alojar essas pessoas nos estabelecimentos hoteleiros de 5 estrelas, propriedade dos seus “amigos”, ou nas mansões de muitos dos governantes e autarcas que apenas conseguiram ser proprietários das mesmas porque têm um cartão do partido, optando por as alojar em casas onde existem pessoas que as habitam permanentemente?
Este país já passou todas as barreiras do bom-senso e da razão, pelo que, é preciso mostrar a quem nos (des)governa que não admitimos mais atropelos à lei e à Constituição da República Portuguesa.
Eu não quero viver numa Venezuela Socialista e lutarei com todas as minhas forças para que isso não se torne uma realidade, e você?
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