Cultura

«O Choco Vai ao Estaleiro» chega ao Ecomuseu do Seixal

Começa esta terça-feira, o evento «O Choco Vai ao Estaleiro», uma iniciativa que aspira transmitir informações sobre o Ecomuseu Municipal do Seixal (Núcleo Naval) aos jovens.

A cada troço da iniciativa será feito um teatro de fantoches cheio de histórias dos barcos do Tejo, onde os mais novos se podem juntar e fazer parte do conto. As visitas vão ser conduzidas por uma pessoa mascarada de choco, para tornar a iniciativa em algo mais aprazível para os mais jovens.

O evento é indicado e produzido com especial incidência para coletividades, como clubes, associações, ATL e outros grupos de férias organizados. No máximo, podem ser inscritas 30 crianças a partir dos 4 anos. Serão levados numa viagem lúdica pelas instalações históricas, à medida que aprendem as artes e ofícios que se encontravam no estaleiro, noutros tempos.

As visitas vão prolongar-se até ao dia 25 de agosto e vão ser realizadas entre terça e sexta-feira em dois períodos: entre as 10h00 e as 11h30 e ainda entre as 14h30 e 16h00. A participação é gratuita e está sujeita a inscrição prévia, através do email oficial do Ecomuseu ou do número de telefone do local.

A iniciativa foi criada com a premissa: “Quem quer visitar um antigo estaleiro na companhia de um choco louco e os seus amigos?”

O Ecomuseu Municipal do Seixal foi criado em 1982, visando investigar, conservar, documentar, interpretar, valorizar e difundir testemunhos humanos e do meio, para contribuir para a construção e transição das memórias sociais.

No ano de inauguração, em 1982, o Ecomuseu foi inaugurado na Torre da Marinha (Arrentela). Mais tarde, assumiu a localização atual, junto à Baía do Seixal. A equipa do Ecomuseu tem uma equipa permanente de cerca de 30 pessoas e integra 8 locais (5 núcleos museológicos e 3 extensões).

Os núcleos são sítios ou espaços de propriedade e tutela municipais, com museus ou com aproveitamento museológico. Já as extensões, são locais ou patrimónios integrados em espaços de tutelas mistas, com aproveitamento museológico.

Em 1983, assumiu a atual denominação, com linhas estruturantes da programação museológica, a atividade referente ao território concelhio, a conservação dinâmica do património, sempre que possível in situ e a interação com formas de participação da população/das comunidades na vida municipal.

O local faz parte da Rede Portuguesa de Museus, um sistema organizado de museus, baseado na adesão voluntária, configurado progressivamente e que visa a descentralização, a mediação, a qualificação e a cooperação entre museus. É composta por 165 museus. A riqueza do seu universo reside na diversidade de tutelas, de coleções, de espaços e instalações, de atividades educativas e culturais, de modelos de relação com as comunidades e de sistemas de gestão.

O Núcleo Naval do Ecomuseu Municipal do Seixal reabriu ao público no dia 18 de maio, no âmbito das comemorações do 41.º aniversário do Ecomuseu Municipal do Seixal. Os trabalhos de remodelação e requalificação contemplaram a conservação e manutenção dos edifícios existentes, e a empreitada representou um investimento municipal de cerca de 150 mil euros.

O equipamento é constituído por 2 edifícios interligados correspondentes a dois espaços interiores, os quais são uma sala de exposições e uma oficina.


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