A Nova Zelândia aprovou na última terça-feira, 13 de dezembro, a proibição do comércio de produtos tabagísticos para pessoas nascidas após 2008. O objetivo desta medida é criar a primeira geração “livre do fumo” do mundo.
A lei, entrará em vigor no ano de 2023 e além da medida da proibição de venda a pessoas nascidas depois de 2008, o Governo tomou um conjunto de medidas que vai dificultar a comercialização desses produtos para toda a população. A quantidade de nicotina no tabaco vai ter uma redução para os 0.8 miligramas por grama, o encerramento de cerca de 90% dos vendedores de tabaco licenciados do país e a restrição do local de venda dos produtos.
Estima-se que o número de lojas licenciadas para a venda de tabaco vá ser reduzido para 1 décimo, representando uma redução de 6000 lojas para apenas 600 em todo o território do país. Os supermercados e mercearias vão também deixar de estar autorizados para comercializar os produtos associados ao tabaco.
Para tornar a medida mais eficaz, o Governo estabeleceu um plano de multas para os cidadãos que não cumprirem com a nova lei.
Qualquer indivíduo que providenciar produtos tabagísticos para as gerações pós 2008, receberá uma coima de até 150.000 dólares neozelandeses (90,48 euros). Simultaneamente, se a polícia detetar que alguém nascido depois de 2008 esteja a fumar um cigarro, a multa pode chegar até aos 50.000 dólares neozelandeses (30,16 euros).
O país financiou serviços e campanhas que promovem o fim do tabagismo, nomeadamente em comunidades do Pacífico e no povo Maori, que representa 15% de toda a população da Nova Zelândia.
“Milhares de pessoas viverão vidas mais prósperas e saudáveis, sendo que o sistema de saúde irá economizar 5 bilhões de dólares por deixar de ser necessário tratar de doenças associadas ao consumo de tabaco, como vários tipos de cancro, ataques cardíacos, derrames e amputações”, afirmou a ministra da saúde da Nova Zelândia, Ayesha Verrall.
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