Marcelo diferiu um rude golpe, no alegado “animal” político Costa, xeque mate
Esta crónica é da inteira responsabilidade do seu autor
O xadrez político nacional, teve na semana transata, uma tentativa de cheque ao rei (Marcelo), com Costa a preconizar toda a sua capacidade camaleónica, numa jogada pura de sobrevivência, os meios justificam os fins. O ainda primeiro-Ministro, avançou novamente no campo onde julga a sua mestria, usar o país contra Marcelo, encostando o mesmo á parede. Galamba demite-se, mas somente por que sabia previamente, que a sua demissão não iria ser aceite.
Confesso que até ás 20h de 04/05/2023, mantive-me expectante, se pela primeira vez no Portugal democrático, um presidente da república Portuguesa, iria usar uma figura que continua á data, sem nunca ter sido usada.
Mantinha a expectativa se Marcelo iria recorrer no contra-ataque a Costa, usando das mesmas armas, utilizando uma figura legal que dispõe, dissolver o Governo, sem dissolver o parlamento. Ou seja, virar o tabuleiro do xadrez, e em sintonia com a posição anterior de Costa, manter os mesmos deputados no hemiciclo, obrigando Costa a uma remodelação o governamental.
Tal não sucedeu, pois, julgar o presidente da Républica, a partir das premissas de valores de Costa, é um erro de análise, pois Marcelo não é Costa, e nunca o será! Conforme o próprio, replicou num debate nas últimas eleições presidenciais, perante um líder de um partido populista, que foi esmagado e completamente encostado ás cordas, Marcelo no seu habitual tom de estadista afirmou, “o senhor candidato é de uma outra direita”. “Eu (Marcelo), preconizo uma direita social, interclassista e profundamente humanista”, que fomenta a iniciativa privada e a meritocracia, como vetores de ascendência no elevador social.
Na sua intervenção ao país, que subscrevo na íntegra, Marcelo diferiu um rude golpe, no alegado “animal” político Costa, xeque mate!
No seu discurso, foi aclarado aos membros do Largo do Rato, quem verdadeiramente manda, e tem a autoridade para tal, caso seja necessário. Ficou claro ao país, que Galamba não, sendo que o Ministro, de modo a ter uma saída digna, deveria ser o próprio, a recusar manter-se em funções, pois, depois de mais este rombo, que autoridade moral tem o mesmo no seu ministério? Permanecendo por explicar, porque razão as secretas (SIS) foram recrutadas para recuperar um PC?
No seu discurso ao país, Marcelo deixou bem claro que o atual PS, nem mesmo com maioria absoluta, consegue um bom desempenho, tal é, a incompetência e a falta de craveira política, bem como de qualquer curriculum profissional, de muitos dos atuais Ministro.(a).s, Marina Gonçalves, Ana Catarina Mendes, João Galamba, Mariana Vieira da Silva.
O Governo está efetivamente a prazo, e vai inclusive cair por dentro, pela falta de políticas concretas para o país, de soluções para as pessoas, que cada vez mais, debatem-se com o dilema de comprar comida, ou medicação?
A inexistência de medidas fiscais, que mitiguem a crescente inflação, o aumento continuo do custo de vida, o atual Governo consegue inclusive o pleno, em 8 anos de governação Socialista, nenhuma reforma estrutural para o país foi executada, seja na saúde, habitação, ou numa verdadeira coesão territorial. Não conseguem decidir a localização do novo aeroporto, quanto mais, resolver o dossier TAP.
Pergunta, foi para este triste panorama político, que o PS, de mão dada com a esquerda radical, numas eleições que não venceu, impediu em 2015, Pedro Passos de Coelho de governar, depois da saída limpa da troika, e governar com o seu programa Social Democrata? Hoje, todos os portugueses sabem a resposta, todos vivemos bem pior!
O governo Socialista está efetivamente a prazo, aguardando-se somente o agendar da data de eleições legislativas, no PSD, conforme o secretário geral do partido, Hugo Soares, afirmou de forma perentória nos canais televisivos, senhor presidente da Républica, estamos prontos!
João Garrett Condelipes, vice-presidente do PSD de Alcochete, e membro da Comissão Política Permanente, Distrital do PSD de Setúbal
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Marcelo diferiu (ou desferiu?) um rude golpe (…)?
á, ás?
«O xadrez político nacional, teve (…)» ?
Etc, etc, etc…
Ó senhor João Garret!