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Insólito: Coreia do Sul deixa de restringir a importação de bonecas insufláveis

As alfândegas da Coreia do Sul vão deixar de restringir o acesso à importação de bonecas insufláveis por parte dos cidadãos e empresas a partir desta segunda-feira.

De acordo com a Associated Press (AP), o levantamento deste controlo por parte do Governo sul-coreano, pôs um ponto final aos anos de debates acerca do livre acesso a estes objetos, operados usualmente para práticas sexuais. Nunca existiu uma lei que vigorava a proibição destes objetos, no entanto, as autoridades alegavam que iam contra “as bonitas tradições e moralidade pública”.

De acordo com o Notícias ao Minuto, vários casos tiveram de ser resolvidos nos tribunais do país, como é o da empresa sul-coreana Carenshare Co, que ganhou mais de 20 processos e conseguiu recuperar os objetos retidos na alfândega. A empresa procura ainda uma compensação por parte do Governo, alegando que as bonecas ficaram danificadas durante o tempo que estiveram retidas nas alfândegas.

Contudo, a Carenshare Co não foi a única empresa a entrar com processos judiciais, e segundo a AP, a maior parte dos casos foram ganhos pelos lesados. A justiça sublinhou que as bonecas são usadas em locais privados e que em nada interferem com a cultura do país ou com a dignidade humana.

Os acordos alfandegários revelaram que foi feita uma revisão dos critérios e que foram ouvidas opiniões de várias agências governamentais, incluindo o ministério da Igualdade de Género e Família. Desde de 2018, são cerca de mil bonecas insufláveis que estão retidas nas alfândegas do país.

Lee Sang-jin, dono da Carenshare Co, considera “deplorável”, o levantamento da restrição acontecer depois de ser conhecido que os serviços alfandegários tinham, alegadamente, gasto dinheiro dos contribuintes nestes processos. 

“Achamos que o direito das pessoas usarem as bonecas insufláveis nas suas vidas privadas foi restrito pelo governo (…) Há vários tipos de pessoas que as usam, incluindo os que são sexualmente alienados ou aqueles que precisam delas para fins artísticos”, concluiu.


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