Opinião

Falência técnica do governo

Mais um ano se passou e pela primeira vez, desde que tenho memória, o novo ano é recebido com desconfiança, pessimismo e até alguma angústia.

Colectivamente sentimos que nuvens negras se aproximam e que os tempos de bonança ficaram para trás.

Será um ano de enormes desafios. Particularmente a nível financeiro e por conseguinte a nível social.

Teremos de nos reinventar enquanto sociedade e adaptarmo-nos a uma realidade mais frugal, mais austera.

Teremos de dar apenas atenção ao que é essencial e esquecer o acessório.

Acima de tudo, precisamos de rigor, firmeza e perseverança para atravessar as dificuldades que aí vêm.

Ora, é precisamente aqui que o governo socialista entra com o pé esquerdo em 2023.

De crise em crise, não parece ser capaz de sair do enredo que criou ao ter formado uma equipa, na sua grande maioria, constituída por políticos profissionais com vasta bagagem de cargos, negociatas, casos e casinhos, que no fundo tornam este governo cada vez menos confiável aos olhos dos portugueses.

Não. A competência, excelência e domínio das matérias dos diversos ministérios não parecem ser pré-requisitos para fazer parte da equipa.

Na actualidade o governo é composto por cerca de 1200 elementos. Entre sinistros, secretários de Estado, adjuntos, quadros técnicos, administrativos, etc.

Se analisarmos em detalhe, percebemos que em poucos casos a equipa de nomeações dos diversos ministérios tem experiência ou formação nas áreas onde está a exercer.

Talvez isso explique a percepção que tem a população em geral de que existe uma enorme incompreensão e desfasamento da realidade dos diversos ministérios em relação ao quotidiano do português comum.

Enriquecer os quadros governativos com elementos da sociedade civil é não só uma necessidade técnica mas também social. Estes elementos levarão consigo uma visão prática das dificuldades que não estará condicionada a uma visão política.

Além de promover o espírito de meritocracia e não de compadrio.

Menos “cartão do partido” e mais “certificado de habilitações”.

O país precisa, mais do que nunca, de “expertise” e de gente capaz de resolver problemas, pensar “fora da caixa” e de executar.

O partido socialista já deixou bem demonstrado ser incapaz dessa mudança. Ano Novo, tudo na mesma (ou pior…).

Bruno Pires, Presidente do Conselho de Jurisdição Distrital do Partido CHEGA! 


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