Escutas tramam empresário e autarca em alegada corrupção em Espinho: “Tenho de lhe pingar, papá, porque ele merece, ele é top”
Novas pistas na Operação Vórtex, investigação levada a cabo pela Polícia Judiciária (PJ) por suspeitas de corrupção activa e passiva, prevaricação, abuso de poder e tráfico de influências na Câmara Municipal de Espinho (CME).
O empresário Francisco Pessegueiro foi apanhado em escutas telefónicas, reveladas esta sexta-feira pelo Correio da Manhã, em que este fala com os pais sobre Joaquim Pinto Moreira, actual vice-presidente da bancada parlamentar do PSD e presidente da CME entre 2009 e 2021.
As escutas poderão confirmar a tentativa de corrupção a Joaquim Pinto Moreira, alvo da investigação, apontando para o pagamento de vários milhares de euros ao agora detido Miguel Reis, recém-ex-autarca de Espinho, e a Joaquim Pinto Moreira.
“Eu tenho de lhe pingar, papá, porque ele merece, ele é top”, diz, ao telefone, Francisco Pessegueiro ao pai, que manifesta a sua concordância: “Merece, sim, senhor”.
Numa conversa telefónica com a mãe, Francisco Pessegueiro referiu que o deputado do PSD iria receber 25 mil euros pelo empreendimento ‘32 Nascente’, o mesmo valor que iria receber pela contribuição dada no projecto de um lar.
A Operação Vórtex segue dentro de momentos.
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