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Embaixador russo acusa Portugal, Espanha e Alemanha de retirarem crianças a refugiados ucranianos

O embaixador russo Vasily Nebenzya, cujo país preside este mês ao Conselho de Segurança da ONU, acusou os países ocidentais de encobrir o facto de estarem a ser retiradas crianças aos refugiados ucranianos nos países europeus, nomeadamente Portugal, Espanha e Alemanha. Informações avançadas pela agência Lusa.

“Eu sou Alina Komisarenko, da cidade de Zaporijia. O meu filho foi levado pelo sistema juvenil em Portugal”, ouviu-se de uma mulher num vídeo apresentado pela Rússia numa reunião informal do Conselho de Segurança para abordar “as medidas tomadas pelas autoridades russas para retirar crianças em perigo”.

A veracidade dos testemunhos apresentados na reunião não pode ser verificada.

“O número de pessoas que passaram por isso está na casa das centenas. Crianças pequenas estão a ser levadas para centros de acolhimento por pessoas estranhas. As mães que estão a tentar recuperar as crianças são ameaçadas com processos criminais”, acusou o diplomata russo.

Em comunicado, o Tribunal Penal Internacional (TPI) acusa Putin de ser “alegadamente responsável pelo crime de guerra de deportação ilegal de população (crianças) e transferência ilegal de população (crianças) de áreas ocupadas da Ucrânia para a Federação Russa”.

Esta mesma acusação levou a ser emitido a 17 de março um mandado de detenção para o Presidente Russo.

Em causa estarão milhares de crianças ucranianas institucionalizadas que foram transportadas à força para territórios Russos.


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