Na região Nordeste de Moçambique existe um conflito que dura há quase três anos, tendo causado mais de duas mil mortes e cerca de 700 mil deslocados.
Em Novembro de 2020, era o presidente francês que através do twitter alertava para o que se estava a passar em Moçambique, sem que o governo português tivesse ainda tomado medidas para ajudar o país lusófono.
Em Junho de 2018 o Governo português aconselhava os viajantes a evitarem a permanência em várias zonas da província de Cabo Delgado, porém nenhuma ação foi tomada para tentar evitar que o clima de guerrilha e violência e a crise humanitária se alastrassem até às circunstâncias atuais.
Segundo Deprose Muchena da Amnistia Internacional: “O povo de Cabo Delgado é martirizado entre os insurgentes islamistas, as forças de segurança moçambicanas e os mercenários privados ao serviço do governo. Nenhuma das três partes no conflito respeita o direito dos civis à vida ou as regras da guerra”.
Enquanto, na Europa e no conselho das nações unidas se “debatia” e “observava” a situação, havia homens, mulheres e crianças a serem raptadas, arrastadas de suas casas e aglomeradas para sumariamente serem executadas, enquanto outros abandonavam tudo para tentarem fugir a este destino.
Em Dezembro do ano passado o ministro da defessa João Gomes Cravinho, em visita a Moçambique garantiu para Abril o envio de militares portugueses para Moçambique, sendo que agora já não se quer comprometer com datas. É verdade que o governo moçambicano se mostrou disposto a aceitar apoio militar e logístico, porém tem-se mostrado resistente a receber contingentes militares estrangeiros.
A organização Save The Children, denunciou, esta semana que há crianças a serem decapitadas em Cabo Delgado, as crianças não podem esperar, Cabo Delgado não pode esperar, Moçambique não pode esperar, é preciso ajudar e intervir já.
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