Sines

Concurso Público da ligação entre Relvas Verdes e Roncão custará 58 milhões de euros

O concurso público para a execução do primeiro troço da ligação entre Sines e a A2, com o traçado entre Relvas Verdes e Roncão, será lançado esta semana.

O investimento da obra está avaliado em 58 milhões de euros e está prevista a sua conclusão em 2025.

O anúncio do novo traçado foi feito pelo ministro das Infraestruturas, João Galamba, no final de uma reunião em Sines com o presidente da Câmara local. Nuno Mascarenhas avança com o concurso. 

“Vamos lançar esta semana o concurso para a obra. Espera-se que já haja máquinas no terreno em 2024 e que a obra esteja terminada em 2025”, referiu Galamba.

Já relativamente ao segundo troço que liga Roncão e Grândola Norte, foi assegurado pelo ministro que a IP está “a finalizar o Estudo de Impacte Ambiental [EIA]” para lançar a obra em 2024. 

A DIA [Declaração de Impacte Ambiental] não deve ser muito complicada, porque se trata da reformulação de um traçado já existente e, portanto, esperamos lançar a segunda fase da obra em 2024”, concluiu.

Em declarações à comunicação social, Nuno Mascarenhas referiu que “a construção da ligação da A26 entre as Relvas Verdes e o Roncão é uma excelente notícia para Sines e para a região”. 

“Importa ainda termos presente que o compromisso é construir este troço já, estando em fase de estudo de impacto ambiental o troço entre o Roncão e o nó da A2 de Grândola Norte”, adicionou o autarca, abordando que “Além do aumento da afluência que esta ligação tem tido, bem como o aumento de afluência que é expectável, nomeadamente de tráfego pesado, esta ligação é absolutamente estratégia para o desenvolvimento do Porto de Sines e do complexo industrial, mas também de todo o Alentejo Litoral”.

No encontro com o ministro participou também José Luís Cacho, presidente do Conselho de Administração dos Portos de Sines e do Algarve. Em discussão esteve ainda a ferrovia e o problema da habitação.

“Ponderamos seriamente incluir no novo regime geral do sistema portuário a questão da habitação ligada a certas profissões”, admitiu o ministro. O Governo, adiantou João Galamba, avalia “a possibilidade de as autoridades portuárias, em articulação com as empresas que necessitam desses trabalhadores e, depois, em colaboração com diferentes entidades, como as câmaras municipais”, resolver os «problemas de habitação», ligada aos portos”.

Duas questões que o autarca de Sines também destacou fora “a questão das acessibilidades ferroviárias é igualmente importante”, em que continuam” a trabalhar na reintrodução de passageiros até Sines, implicando a reposição dos serviços de comboios regionais no Alentejo Litoral.

Esta solução é crítica para resolver a pendularidade na região, ou seja, as deslocações casa-trabalho-casa, e muito importante para a bacia de emprego de Sines, que cresce”, afirmou Nuno Mascarenhas que, a concluir, salientou o empenho do Ministério das Infraestruturas e da Administração Portuária na construção de soluções de habitação.

João Galamba que, no último mês, esteve envolvido numa polémica que tinha como principal arguido, o ministro, em associação com a empresa de transportes aéreos, TAP.


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