Opinião

CLIMÁXIMO OU AS NOVAS FP´25

As opiniões expressas neste artigo são pessoais e vinculam apenas e somente o seu autor.

Durante a década de 80, Portugal foi tomado de assalto por uma organização terrorista de extrema-esquerda, nomeadamente, as FP´s 25, liderada por um dos principais estrategas do 25 de Abril de 1974, nomeadamente Otelo Saraiva de Carvalho.

Para quem não sabe, as FP´s 25 cometeram assassinatos a sangue-frio, realizaram atentados com explosivos e assaltaram bancos, o normal de quem queria impor a “democracia” no nosso país.

Mesmo assim, em 1983, Otelo Saraiva de Carvalho foi condecorado com a Ordem da Liberdade, que se destina a distinguir os que se notabilizaram em defesa da liberdade, da democracia e dos direitos humanos.

É, no mínimo, estranho que um líder de uma organização terrorista que, inclusive, assassinou uma criança, tenha sido condecorado por se notabilizar na defesa dos Direitos Humanos, mas estamos em Portugal, o país onde tudo é possível desde que se tenham os amigos certos.

E foi por terem os amigos certos que a maioria parlamentar que, naquela altura, era composta pelo PS e pelo PCP, a pedido do Presidente da República, Mário Soares, aprovou uma amnistia, para todos os terroristas das FP´s 25.

Fiz esta viagem ao passado porque parece-me que a organização Climáximo, que se diz ser uma associação de “combate às alterações climáticas e os seus graves efeitos”, mas que também afirma “saber que elas estão ligadas aos direitos humanos e à distribuição de riqueza e poder no mundo”, está a ser protegida pelo poder político como foram as FP´s 25, não fosse o seu líder João Camargo, conhecido bloquista e genro de Francisco Louçã.

Mas, não é apenas na protecção do poder político que a Climáximo se parece com as FP´s 25, é também na actuação criminosa e terrorista, pois, os “betinhos do Iphone armados em activistas” já bloquearam ruas, mas aí, graças ao nosso sangue lusitano, não se ficaram a rir e levaram das boas, atacaram e tentaram agredir um ministro e vandalizaram um quadro do Picasso no CCB, em Lisboa, ou seja, só falta roubarem um banco, com a desculpa que é para salvar o planeta, e assassinarem alguém.

Assim, pergunto, vamos precisar de assistir a um assassinato ou atentados à bomba, como na década de 80, para os portugueses fazerem justiça pelas próprias mãos ou o Ministério Público vai actuar e prender estes novos terroristas?


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