Distrito de Setúbal

Carris Metropolitana | Tudo o que vai mudar em 2023

A Carris Metropolitana (CM), que está em funcionamento desde o verão na margem sul do Tejo, no distrito de Setúbal, vai começar a operar a partir de 1 de Janeiro também na margem norte, em nove concelhos do distrito de Lisboa, com a criação de novas carreiras e a manutenção das actuais, embora com uma nova numeração.

Os autocarros passam a ser todos de cor amarela e com o símbolo da CM, embora os operadores privados se mantenham a trabalhar, num sistema gerido pela empresa pública Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML).

A Viação Alvorada é a nova transportadora a operar em Oeiras, Sintra e Amadora (concelhos definidos como “área 1”), com ligações intermunicipais com Lisboa e Cascais, e que resulta da fusão da Scotturb e da Vimeca.

A Rodoviária de Lisboa, juntamente com outras empresas do Grupo Barraqueiro, como a Santo António, a Mafrense ou a Isidoro Duarte, mantém o serviço em Loures, Odivelas, Mafra e Vila Franca de Xira (“área 2”), assegurando viagens intermunicipais com Lisboa.

Novas carreiras: Uma das novidades é a maior oferta de autocarros, através da criação de novas carreiras e o aumento da frequência em algumas linhas.

A rede vai seguir ainda um novo sistema de numeração, pelo que mudarão, a partir de 1 de Janeiro, os números actuais, sendo no entanto possível utilizar o “conversor de linhas” do ‘website’ da CM para saber as novas referências, horários e as paragens das carreiras, assim como nos postes instalados nas paragens.

Preços: Em 2023, o preço dos passes Navegante mantém-se – 30 e 40 euros (municipal e metropolitano, respectivamente), assim como os descontos previstos -, tal como para viagens ocasionais, com bilhetes a partir de 1,25 euros (comprados a bordo) ou 0,85 euros (pré-pagos).

Na margem sul do Tejo, os Transportes Sul do Tejo (TST) exploram a “área 3” (Almada, Seixal e Sesimbra) e a Alsa Todi opera na “área 4” (Alcochete, Moita, Montijo, Palmela, Barreiro e Setúbal).

Falta de motoristas: Por fim, a operação no distrito de Setúbal tem sido durante meses alvo de fortes críticas por parte de autarquias, sindicatos e utilizadores por problemas no funcionamento das linhas, devido sobretudo à falta de motoristas.

A situação motivou a necessidade de avaliar se haveria condições para a activação da rede no distrito de Lisboa, mas a TML disse em Novembro que as operadoras “assumiram estar em condições de iniciar a operação rodoviária” e asseguraram ter “o número de viaturas e de motoristas necessários para a oferta prevista contratualmente, que pressupõe desde logo um aumento significativo de linhas e horários”.


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