Opinião

Aeroporto em Vendas Novas? Uma agradável surpresa

As opiniões expressas neste artigo são pessoais e vinculam apenas e somente o seu autor.

A informação que chegou à comunicação social dizendo que a equipa de técnicos encarregue pelas opções de localização do novo aeroporto irá apresentar a localidade de Vendas Novas como uma das opções possíveis é sem dúvida uma excelente notícia para Portugal.

Esta localização, sem lobby’s económicos conhecidos que a promovam, é a solução mais amiga do ambiente, uma vez que não são conhecidas ameaças a espécies de animais protegidos e também contempla um oleoduto próprio para resíduos na região.

Esta localização também tem a vantagem de representar o aproveitamento de uma linha de ferrovia já existente no próprio município com grande potencial, assim como o acesso facilitado à autoestrada que atualmente desagua mesmo às portas de Vendas Novas e que diminui os apenas 70 km de distância de Lisboa, encurtando desta forma a distância dos 90 km de distância entre Lisboa e Santarém.

A comunidade local e o município que detêm mais infraestruturas do que Alcochete e muitas outras localidades ainda em estudo, irão assistir ao crescimento da sua economia local e ao consequente crescimento populacional, os inúmeros negócios da mais diversa ordem, desde as conhecidas bifanas até ao alojamento turístico irão certamente significar um acréscimo de riqueza para os locais.

Esta localização em Vendas Novas, já em pleno Alentejo, está localizada praticamente à mesma distância de Lisboa e de Évora, indo representar um desenvolvimento necessário para toda uma região que precisa com grande urgência de desenvolvimento e crescimento, devido a toda a desertificação de uma zona muito envelhecida.

Em todas as reportagens que assisti, na comunicação social, não entanto, não vi referido, a possível utilização dos gigantescos terrenos afetos ao ministério da defesa que existem no município de Vendas Novas e que poderão poupar aos cofres do estado, um valor significativo de investimento.

Estes terrenos encontram-se abandonados e a sua utilidade era significativa quando existia uma guerra colonial e os soldados de artilharia treinavam naqueles terrenos antes de embarcarem para as colónias.

Nos dias que correm, tanto os terrenos como as antigas casas dos militares que ali viviam estão abandonadas (vivendas com 5 e 6 divisões), e são o símbolo de um Portugal que já não existe que já não está em guerra colonial, mas que por inércia não se adapta aos tempos presentes…

Um Portugal que não decide ao fim de 50 anos uma localização para fazer aeroportos e que não utiliza as casas que são suas para melhorar a vida dos que trabalham para o Estado, sejam professores, médicos ou militares.

 Esperemos que ao final de tanto tempo, esta surpresa, se torne realidade!

Paulo Freitas do Amaral | Professor de História


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