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Vaticano afirma não ter qualquer envolvimento na escolha do palco-altar

O Vaticano expressou não ter qualquer influência no que diz respeito à construção do palco-altar, que terá o custo de vários milhões de euros, e que será o local onde o Papa Francisco vai celebrar uma missa no decorrer da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em agosto de 2023, na cidade de Lisboa. A informação foi avançada pela Agência Católica de Informação (ACI).

Em declarações ao ACI, o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, indicou que “a organização do evento é local”, e cabe à autarquia de Lisboa determinar o planeamento do projeto.

De acordo com os contratos disponíveis no Portal Base, a construção do altar andará em torno dos cinco milhões de euros, gerando uma polémica associada aos altos gastos relacionados ao evento.

A polémica tornou-se ainda maior, quando Américo Aguiar, bispo auxiliar de Lisboa, afirmou na passada quarta-feira (25), que a imprensa “não sabia nem tinha que saber” do custo da obra, sublinhando que a Igreja Católica portuguesa deu apenas “sugestões” e não “imposições” para a construção da estrutura.

De acordo com a Agência Lusa, o bispo referiu também que o preço “magoa todos”, e que já terá sido agendada uma reunião para a próxima semana com os técnicos da Câmara Municipal de Lisboa e da Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU), de forma a averiguar a possibilidade de efetuar uma redução de custos no que for considerado acessório para a realização da JMJ.


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