Opinião

Um Triunvirato a contar histórias há muitos anos

Refiro-me aos Presidentes de Câmara do Seixal: Alfredo Monteiro, Joaquim Santos e Paulo Silva.

Com o devido respeito institucional, quero-me referir a um conjunto de histórias mal contadas por parte destes executivos da CDU.

Vamos então começar:

Este ano decidiram descer meio ponto, passando a Taxa de IMI de 0,34 para 0,335 e, segundo consta da proposta, tal descida representa uma poupança estimada de 53 euros por residente.

Vale a pena pedir ao atual Executivo que faça as contas no caso da Taxa de IMI passar para 0,30 conforme pedem as forças da oposição nesta Assembleia (conforme indicou o PS).

Esta sim, senhor Presidente, esta sim seria uma poupança digna de registo para os Munícipes. Vem ao caso lembrar que o Executivo tem uma almofada de conforto de mais de 170 milhões de euros…

Vem ao caso lembrar que Câmaras CDU, com muito menor Orçamento, decidiram baixar significativamente o IMI.

Veja-se o caso de Grândola, cujo IMI baixou de 0,33 para 0,30.

Veja-se o caso de Palmela, cujo IMI vai baixar de 0,325 para 0,31.

Vem ao caso referir que quatro municípios CDU, no distrito de Setúbal, já vêm praticando Taxas mais baixas que o Seixal, concretamente Alcácer do Sal com 0,3, Palmela com 0,325, Grândola com 0,33 e Santiago do Cacém com 0,33.

E, pasme-se, que o IMI familiar é aplicado em muitas delas (sendo rejeitada a proposta do PS para que haja IMI familiar no Seixal). Talvez seja altura do actual executivo ter uma conversa com os seus camaradas desses Concelhos.

Outra situação que merece ser esclarecida é a famosa frase tipo Soundbites de que este é o nono ano consecutivo em que a taxa desce no Seixal. Ok, é verdade. Mas, senhor presidente, os munícipes não começaram a pagar IMI, desde que a Taxa começou a descer, já pagavam anteriormente. Existe uma ocultação sobre a taxa do IMI, desde 2003:

Durante cinco anos, a taxa praticada no Seixal foi a máxima 0,500. Depois, durante seis anos baixou para 0,400 e 0,395 e pasme-se: em 2014 subiu para 0,415, tendo a partir desse ano começado a descer.

É saudável e desejável algum rigor naquilo que se diz: os nove anos de descida não podem ocultar o que ficou para trás.

Concluindo, importa não ocultar os números, mas, sobretudo, colocar em confronto outras Câmaras da CDU em que a leitura sobre o IMI familiar e mesmo a Taxa de IRS é bem diferente da prosa do actual Presidente, como se ele fosse o detentor da verdade… e pelo que estamos a observar, ele não é o detentor da verdade.


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