TRAIÇÃO À PÁTRIA E ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA
Este artigo de opinião é da inteira responsabilidade do seu interveniente.
O que dizer de um Primeiro-Ministro e de uma Ministra da Defesa que sabendo que existe um Secretário de Estado, nomeadamente Mário Capitão Ferreira, no seu executivo, que foi constituído arguido por suspeitas (havendo provas disso) de corrupção e participação económica em negócio e não o demitiram?
Pior, esperaram que esse Secretário de Estado apresentasse a sua demissão para aceitarem a sua desvinculação do Governo, algo que considero muito próximo de poderem ser considerados cúmplices, pois passam uma imagem de que os governantes podem fazer tudo o que quiserem impunemente, até ao momento de serem apanhados pela polícia ou acusados pelo Ministério Público.
Corrupção rima com este Governo PS como nunca aconteceu com outro executivo no passado e, peço que façam um pequeno esforço de memória, relembro que já tivemos governos cheios de corruptos e ladrões, mas assim já é demais, mesmo sendo Portugal um dos países mais corruptos do mundo.
Relembro que, com o PS no Governo, nomeadamente nos executivos liderados por António Costa e José Sócrates, já foram presos ou formalmente acusados de terem cometido crimes um ex-Primeiro-Ministro (José Sócrates), vários ex-Ministros (Armando Vara; Manuel Pinho; José Conde Rodrigues; José Artur Neves) e ex-Secretários de Estado (Miguel Alves; Paulo Campos; Carlos Costa Pina e agora o Mário Capitão Ferreira).
Quanto às Câmaras Municipais, não vou colocar aqui a lista de autarcas do PS presos ou formalmente acusados de crimes porque não quero maçar o leitor com algo semelhante a uma lista telefónica.
Se Portugal fosse um país onde a justiça funcionasse, considero que qualquer partido que reiteradamente fornecesse um sem-número de corruptos e criminosos para altos cargos do governo e autarquias deveria ser acusado de “Associação Criminosa” e “Traição à Pátria”, previstos, respectivamente, nos artigos 299.º e 308.º do Código Penal.
Todavia, tal como uma verdadeira “Famiglia”, ao longo dos tempos, se esse partido tivesse nomeando e colocado em lugares chave da justiça e da polícia os seus “famigliares”, isso poderia indicar algo…
Talvez a melhor proposta que possa apresentar nas próximas eleições é pugnar para que seja atribuído um psiquiatra ou psicólogo a cada português que continue a viver sob o efeito da “síndrome de Estocolmo”, ou seja, votando e deixando governar quem rouba e tanto mal nos tem feito ao longo de quase 5 décadas.
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