Sindicato dos Enfermeiros Portugueses contra ‘despedimentos’ na ARS de Lisboa e Vale do Tejo
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses vai realizar uma ação de denúncia pública e conferência de imprensa, esta terça-feira, 7 de junho, às 10h30 em frente à ARS de Lisboa e Vale do Tejo, em Lisboa.
O SEP acusa a entidade de «se preparar para “despedir” 150 enfermeiros» e exige «a vinculação definitiva dos enfermeiros precários».
No comunicado enviado às redações, o SEP afirma que «enfermeiros contratados para reforçar os serviços durante a pandemia não podem ser descartáveis» e explicam que «na ARS de Lisboa e Vale do Tejo faltam 1.500 enfermeiros de família, para cumprir os rácios médios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (1 enfermeiro para 300 a 400 famílias), para dar resposta assistencial às mais de 1500000 famílias da sua área geográfica».
Durante o período pandémico foram contratados cerca de 150 enfermeiros em vínculo precário «e o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses tem vindo a exigir a sua vinculação definitiva».
Em causa está «a recente abertura de concurso para preenchimento de 152 postos de trabalho define ‘…como requisito preferencial, condições técnico-profissionais específicas adquiridas no combate à pandemia, em regime de contrato de trabalho a termo resolutivo…’. Contudo, constatando a lista de ordenação final, a maioria dos 150 enfermeiros precários não são elegíveis para ocupar os lugares colocados a concurso.»
O SEP exige também a vinculação definitiva dos enfermeiros precários e ainda: a contagem de pontos a todos os enfermeiros e os correspondentes reposicionamentos remuneratórios; a transição de todos os enfermeiros especialistas para a categoria, incluindo as cerca de 2 dezenas de enfermeiras que exerceram o seu legítimo direito de parentalidade «e que, inadmissivelmente, viram este seu direito ser-lhes sonegado».
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