Opinião

Sete anos de governação, e nem um prego na habitação

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A semana teve início, com a nomeação de Inês Franco Alexandre, que há dias deu uma entrevista, onde propôs uma manifestação pela habitação, com a ocupação da ponte 25 de abril, como assessora de Ana Mendes Godinho para a Inovação, com certeza uma profunda democrata!

O presidente do PSD, Luís Montenegro, no seu discurso no encerramento do XV Congresso Nacional dos Trabalhadores Sociais-Democratas, propôs a “recuperação do tempo possível” de serviço dos professores, apelando ao Governo e aos sindicatos, que um acordo “é do interesse de todos”, e muito bem.

A equipa de Sá Fernandes, na participação por parte do Governo, na organização das JMJ, contará com 9 elementos, e terá um custo de 530.000€ em salários…

No PRR, em Santarém, 43.000.000€ serão investidos num projeto, para o potencial uso de insetos para alimentação humana? Verdadeiramente, muito bem entregues!

Conforme abordei no artigo da semana anterior, agora, a Federação Distrital de Setúbal do PS, emitiu um comunicado, onde desafia o PCP, a quebrar os acordos de governabilidade que estabeleceu com os eleitos do partido Chega.

Esquecendo-se que na Moita, que também faz parte do distrito de Setúbal, o autarca Socialista, tem também um acordo de governabilidade com o eleito pelo partido Chega? Conclusão, verifica-se que existe uma enorme lista de afinidades ideológicas e políticas, entre o partido Chega, e as esquerdas que são poder no distrito de Setúbal!

Copiando as recentes iniciativas do PSD, na reflexão e no debate sobre a problemática da habitação, Costa, na entrevista televisiva ao canal CNN (16/02/2023), num discurso fluido, apresenta um pacote de novas medidas que segundo o próprio, agora é que vão resolver a problemática infra. Isto, e após sete anos de governação, e nem um prego na habitação.

A pivô mal preparada, ou talvez não? Não confrontou Costa, que o PS já em 2015 e passados 4 meses de tomar posse como primeiro ministro, reforçou pela segunda vez, a promessa de um investimento de 1400.000.000€ na habitação, através do fundo de estabilização financeira da segurança social, o equivalente à construção de 3 novos Hospitais Centrais em Lisboa, ou 7, como o “futuro” Hospital de Évora.

Perante o tamanho do grandioso investimento, que prometia a oferta de 7500 casas, para as famílias mais necessitadas, passados 7 anos de governação, o fundo, conseguiu oferecer ás famílias portuguesas, zero casas!

Á boa maneira Socialista, agora através do dinheiro da bazuca, na entrevista ao canal televisivo, o que realmente Costa apresentou ao país, na sua nova política de habitação, não passa da 3º geração de promessas, do incorrigível vendedor de ilusões.


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