Opinião

Retrocesso Social

As opiniões expressas neste artigo são pessoais e vinculam apenas e somente o seu autor.

O reincidente José Sócrates, foi notificado por ordem de magistrada, a demonstrar prova dos alegados “estudos” no Brasil, país sem acordo de extradição. Inclusive, fez a apresentação do seu novo livro, sobre Jair Bolsonaro, sem sequer informar o tribunal.

Ainda no escândalo da Defesa, o inquérito encontra-se parado há um ano, alegadamente por falta de meios. Segundo reportagem, o ex-Secretário da Defesa, Capitão Ferreira, trabalhou em equipa clandestina no Ministério de Cravinho, o ex-Governante, está acusado de ter realizado um concurso público para si mesmo, em 2019, no valor de 61500€.

O semestre fechou com um excedente record à boleia da receita fiscal, mas o número de utentes sem médico de família, aumentou 30%, as vacinas da gripe e do covid, não chegam sequer para todos os que já agendaram as mesmas. O Governo, cortou investimentos nos transportes públicos, nos comboios, a redução foi de 464.000,000€. O único catamarã elétrico recebido, ardeu quando se encontrava atracado em Lisboa?

Mais de 10000 alunos, estão sem professor de Matemática ou Português, só no distrito de Setúbal, 15000 alunos ainda sem aulas. Devido à ineficiência do programa Socialista “Mais Habitação”, em Carcavelos, acumulam-se agregados familiares em tendas, que já não conseguem cumprir com as suas obrigações. Um trabalhador solteiro e sem filhos em Portugal, com um vencimento médio, leva para casa somente 58,1% depois de deduzidos impostos e contribuições para a Segurança Social, está em marcha, o retrocesso social na Républica Socialista.

Os bons exemplos, esses, começam logo no início da vida política activa, a Juventude Socialista, alegadamente usou dados de pessoas sem autorização para filiação, inclusive um militante do Chega.

Decorreram as eleições regionais da Madeira, e os Madeirenses e Porto-Santenses, atribuíram uma enorme vitória ao PSD. Caso único na Europa, e talvez no mundo, 47 anos de eleições livres, e a boa gestão Social Democrata, não acusa erosão ou desgaste, mesmo, mudando os actores políticos. O PSD venceu em 52, das 54 freguesias da Madeira e Porto Santo, ganhou nos 11 concelhos do arquipélago, e obteve o dobro do resultado eleitoral do 2 classificado. Mais concretamente 43,2%, bem acima dos 41% que António Costa obteve no Continente, que lhe valeu maioria absoluta, o método eleitoral na Madeira, quis que por um deputado, não fosse obtida maioria absoluta, mas se isto não é vencer eleições, não consigo sequer classificar, o golpe de estado de 2015.

O PS, e António Costa, foram os grandes derrotados da noite com 21,3%, ficando novamente claro, que o PS não é alternativo, perdeu 8 deputados, ou seja, elegeu 11.

O partido Chega, foi o segundo grande derrotado da noite eleitoral, com mais olhos que barriga, não conseguiu o 3º lugar, ficando atrás do partido regional JPP, e como se tem verificado em todos os actos eleitorais que já participou, não consegue sequer, alcançar a meta dos 2 dígitos, obteve 8,88%, em 2019 teve 619 votos.

O PSD, e Miguel Albuquerque, apresentou como prometido aos Madeirenses e aos Porto-Santenses, uma maioria absoluta, no caso, com um acordo de incidência parlamentar com o PAN, em toda a Europa, com os partidos de ecologistas, somam-se as coligações, muito devido, ao real perigo das alterações climáticas, bem como, fomentar um estilo de vida saudável, e a urgente necessidade de diminuição do dióxido de carbono, bem como, o contacto dos mais jovens com a natureza. Ressalvo que peso embora, tenha ficado em cima da mesa, possíveis acordos também de incidência parlamentar com Iniciativa Liberal, o deputado eleito, Luís Morna, é antigo dirigente do CDS Madeira, também ex-militante do PS Madeira, e agora, recém-eleito deputado pela Iniciativa Liberal, palavras para que?

Numa posição, que somente me representa a mim, a questão da Tauromaquia não se coloca na Madeira, pelas razões infra elencadas, Miguel Albuquerque e o PSD, tiveram a primeira de muitas grandes vitórias, sob a liderança de Luís Montenegro. Não existe o partido das regiões autónomas, e o partido do continente, só existe um PSD!

A TAP nacionalizada, vale 1/3 da verba já injectada pelo Estado, quando se mistura gestão, com a tentativa de agradar a partidos com ideologia de esquerda radical “geringonça”, este é o resultado. Isto, depois de 320.000,000€ derretidos do contribuinte, no posso sem fundo do ex-Ministro Comunista Pedro Nuno Santos, e 8 anos depois, de António Costa acusar Pedro Passos Coelho de radicalismo, pela privatização da TAP. O PS, prepara-se agora para copiar a privatização que foi obrigado a desfazer pelo PCP e BE, tudo isto, é Socialismo.

João Garrett Condelipes, vice-presidente do PSD de Alcochete, e membro da Comissão Política Permanente, Distrital do PSD de Setúbal.


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