REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO SEIXAL

Desde a sua criação, o partido CHEGA é atacado por “transdemocratas”. O que são “transdemocratas”? São aquelas pessoas que se identificam como democratas, mas que não aceitam o debate de ideias, as opiniões contrárias e que não se deixam conduzir pela razão.

Assistimos, no distrito de Setúbal, a mais um caso de “transdemocracia”, no passado dia 25. Pela primeira vez no atual mandato da Assembleia Municipal do Seixal, um documento foi rejeitado pela Mesa. O documento, apresentado pelo CHEGA, solicitava a condenação das declarações insultuosas do Presidente da Câmara de Palmela, Álvaro Amaro, e a sua retração perante André Ventura e os eleitores do CHEGA. O presidente da Mesa da Assembleia Municipal do Seixal, Alfredo Monteiro, eleito pela CDU, como Álvaro Amaro e os restantes membros da Mesa, decidiram rejeitar o documento. O CHEGA recorreu para o plenário da Assembleia Municipal e a votação não deixa dúvidas sobre o tipo de democracia que impera no Seixal: CDU, BE e PAN votaram contra a inclusão do documento, PSD e independentes abstiveram-se e a bancada do PS dividiu-se entre a abstenção e o voto contra.

O que esteve na base da rejeição? Argumentos vagos, como a possibilidade de se manipular uma publicação nas redes sociais e a falta de relevância para a AM Seixal (onde se já se discutiu a invasão da Ucrânia, a Faixa de Gaza e, se interessar à CDU, se pode discutir a distribuição de água no sistema solar). Armando Farias, líder da bancada da CDU, defendeu até que aquilo que um presidente de câmara publica nas suas redes sociais pessoais não diz respeito à sua atividade política.

É assim a República Democrática do Seixal, após 50 anos de Partido Comunista Português no poder. É um município sem oposição política ao comunismo. É um município dominado pela propaganda, onde se publica um “Pravda” concelhio, denominado “Boletim Municipal”, que serve para contar, sem contraditório, os heroicos feitos do executivo comunista. Para a “aquisição de serviços contínuos de impressão, endereçamento e embalagem do Seixal Boletim Municipal”, o município pagou à Cofina, em 2023, o valor de € 213.859,00. A Cofina conseguiu ainda obter mais € 244.000,00 do município´, no mesmo ano, devido aos «Serviços do direito de uso temporário sem exclusividade da marca “Splash Seixal”».

Não nos vergamos. O Seixal pode ser muito diferente. Mas, para mudar, é preciso remover do poder o PCP, a última pegada do Bloco de Leste em Portugal. O Seixal tem de sair da Cortina de Ferro. E isso só o CHEGA pode alcançar, pela rejeição absoluta da ideologia de esquerda.

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