Reino Unido autoriza deslocações de férias para fora do país
Com as férias a aproximarem-se, o Reino Unido está a deixar os britânicos tirar férias fora do país, com saídas para a Grécia, Espanha, Itália e no resto da UE, a medida estará em vigor até meados de julho e sem regas de quarentena, segundo fontes ligadas ao Governo britânico.
As novas regras de quarentena que entraram em vigor no Reino Unido a partir de ontem, dizem que qualquer pessoa que voe para o país vai ter que necessariamente fazer um regime de quarentena por 14 dias.
A mesma fonte adianta que o Governo também está a trabalhar no sentido de formar corredores e pontes aéreas que permitam viagens ao exterior e sem necessidade de quarentena.
“A criação de corredores internacionais de viagens é muito compleca, principalmente porque são um problema ente Whitehall. O objetivo é ter os primeiros em vigor até meados de julho”, disse.
Um desses corredores será com a UE, seguindo-se para outros países, mas o que ainda está a ser estudado pelo Governo britânico.
O secretário de Transportes, Grant Shapps, confirmou que os ministros continuam a considerar o conceito de “corredores aéreos”, o que permite viagens com países onde a transmissão da Covid-19 é baixo, mas adiantou que não há um anúncio formal para o efeito.
A partir desta segunda-feira, todos os passageiros, com algumas exceções, vão ter que preencher um formulário de localização online, fornecendo todos os detalhes de contato e de viagem, bem como a morada de onde vão cumprir quarentena.
Todos aqueles que não cumpram com a regras imposta no Reino Unido, arriscam a uma multa de cerca de mil euros, podendo a polícia usar a “força permitida” para garantir que cumpram as regras.
Já a polícia de fronteira vai realizar todas as informações nas chegadas e podem até recusar a entrada de um cidadão estrangeiro não residente que se recuse a cumprir todas as medidas.
Já o não preenchimento do formulário o cidadão é púnico com uma multa de 100 euros.
O plano colocado ontem em prática pelo Governo de Boris foi alvo de fortes críticas dos vários partidos da oposição e até de alguns parlamentares conservadores, mas também o setor do turismo e viagens manifestou mau estar pelas medidas agora aplicadas no Reino Unido.
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