Opinião

RADARES ENCHEM OS BOLSOS AO ESTADO

Uma opinião da inteira responsabilidade do seu interveniente.

Com este número absurdo de multas, o Estado poderá vir a encaixar 360 mil euros por dia.

Os radares que foram instalados não previnem acidentes e, consequentemente, também não diminuem a sinistralidade rodoviária, mas roubam àqueles que trabalham e tentam ganhar um salário honesto e que, por um mero esquecimento, foram apanhados a circular a 100km/h, por exemplo, na IC17, que é a Circular Regional Interior de Lisboa, uma via rápida com perfil de autoestrada, é colocar em perigo alguém ou dirigir a uma velocidade estonteante? Não, não é, ter um limite de velocidade de 90Km/h na IC17 ou noutras estradas similares e 120Km/h nas auto-estradas é um roubo descarado praticado pelo Estado!

Como se constata, o limite de velocidade na maior parte das vias em Portugal é inadequado, ou seja, devíamos aumentar a velocidade máxima permitida nas auto-estradas, em vias rápidas, circulares regionais interiores (CRIL´s) ou exteriores (CREL´s) e em outras estradas com várias faixas de rodagem, mas isso faria ao Estado português perder milhões de euros por ano.

Por outro lado, a tecnologia que actualmente temos no sector automóvel, comparada com aquela que existia quando legislaram sobre qual a velocidade máxima que seria permitida nas vias acima descritas, é indescritivelmente superior, mas os nossos governantes, devido ao valor que o Estado rouba todos os meses aos cidadãos, recusa-se a mudar os limites de velocidade.

E para os falsos beatos que dizem que cumprem os limites de velocidade absurdamente baixos, eu digo a eles: ou estão a mentir ou são condutores tipo “Miss Daisy” ou tiraram a carta na “farinha amparo”.

Se o valor das multas ao menos servisse para melhorar o estado das estradas em Portugal ou fossem para algo útil, ainda poderia compreender a lógica do “Bom Ladrão” que seria o Estado, mas continuarmos com auto-estradas com portagens e estradas em mau-estado é simplesmente criminoso.

Todavia, quem tudo quer tudo perde, e por estarem a ser autuados milhares de condutores diariamente, tal situação irá fazer com que a ANSR não dê vazão às contestações e, assim, por linhas tortas, se fará justiça, pois essas multas jamais serão cobradas.

Por último, apenas quero dizer que estamos a perder a nossa humanidade e a própria Liberdade ao permitir que sejamos controlados pelo Estado como se fossemos uns robots.

Como já escrevi neste espaço há algum tempo, aguardem pelas cidades de 15 minutos e pelas novas variantes do vírus que só ataca as pessoas até elas se sentarem à mesa do restaurante ou até às 20 horas, pois, até lá, resta-nos ver quem serão os futuros patrocinadores dos “Froes” desta vida, para ver quem enche os bolsos a quem…


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