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Principais problemas na Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) em debate

A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) organiza, nos dias 11 e 12, em Gondomar, um congresso nacional extraordinário, onde vão estar em debate os principais problemas que afetam as corporações de bombeiros voluntários e suas resoluções.

Contará com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e dos ministros da Administração Interna, José Luís Carneiro, e da Saúde, Manuel Pizarro.

“O congresso é extraordinário exatamente por aquilo que nós sentimos, que os bombeiros não estão a ser tratados adequadamente e, portanto, queremos que os políticos de uma vez por todas digam o que querem dos bombeiros”, explicou à agência Lusa o presidente da LBP, António Nunes.

Um dos temas que estará em cima da mesa, será o financiamento das associações humanitárias, que os bombeiros consideram inadequado e pedem que seja alterado.

António Nunes indicou que os bombeiros são financiados de várias formas, designadamente através de um protocolo com o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), dos subsídios atribuídos anualmente pelo Estado e através da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

“Os bombeiros não têm atualmente uma carreira nem um estatuto, mesmo aqueles que dentro dos bombeiros voluntários são profissionais, como é o caso dos que pertencem às Equipas de Intervenção Permanente”, disse, acentuando a necessidade urgente de criação de uma carreira e de um estatuto dos bombeiros.

O responsável alerta ainda sobre o estado das viaturas de socorro, os bombeiros dispõe atualmente de cerca de 1200 viaturas com mais de 31 anos para combater incêndios e que existem ambulâncias do INEM distribuídas aos corpos de bombeiros com mais de 10 anos e algumas com um milhão de quilómetros.

“A moção vai abordar estes e vários temas e vai fazer exigências. É uma moção estratégica no sentido de, de uma vez por todas, conseguirmos ter a capacidade para exigir viaturas para os bombeiros. Renegociar o acordo com o INEM, porque os valores que quer pagar não são suficientes para aquilo que é o serviço, renegociar os valores para os transportes de doentes não urgentes e criar uma carreira para os bombeiros voluntários com funções profissionais nos corpos de bombeiros”, sublinhou.


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