Portugal vai para eleições legislativas em março de 2024

Depois de António Costa, primeiro-ministro, apresentar a sua demissão ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, após de ouvir todos os partidos políticos com assento parlamentar, e reunir com o Conselho de Estado esta quinta-feira, decidiu dissuadir a Assembleia da República e anunciar novas eleições antecipadas para março de 2024.

A crise política instalada pelo caso “Influencer” que culminou com várias buscas na residência oficial do primeiro-ministro e em vários ministérios, incluindo o do ministro João Galamba, acabou por deitar Costa ao “chão” e apresentar a sua demissão ao Presidente da República.

Marcelo ouviu todos os partidos que foram na sua maioria a favor de novas eleições só com a exclusão do Partido Socialista (PS) que deu opção de formar novo governo, e por fim o Conselho de Estado que ficou dividido com eleições antecipadas e a manutenção do atual governo.

O Presidente da República falou aos portugueses há minutos onde avançou que as eleições vão ser realizadas em março de 2024, isto porque o país não pode ficar refém de cinco meses e com um orçamento parado nem os fundos comunitários como o PRR podem esperar por uma estabilidade governativa.

“Foi com sentido de Estado que eu tomo esta opção e marco eleições para março do próximo ano”, disse Marcelo.

Acusados estão cinco pessoas, incluindo o presidente da câmara municipal de Sines, Nuno Mascarenhas, que estão a ser ouvidos pela justiça. A incluir nas detenções está o chefe de gabinete de António Costa, Vitor Escária e o advogado Lacerda, também dois executivos da empresa que se instalou em Sines foram detidos pela PSP.

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