Atualidade

Plano de Eficiência Hídrica do Alentejo aprovado pelo Governo

O Governo aprovou o Plano Regional de Eficiência Hídrica do Alentejo, documento que vai para discussão pública, com ‘cerca de 70 medidas’ para reforçar a resiliência do território, num investimento total de ‘quase 1.000 milhões de euros’.

O Plano de Eficiência Hídrica do Alentejo diz respeito às regiões hidrográficas do Sado e Mira e do Guadiana e foi agora viabilizado na generalidade, para ser colocado em discussão pública.

Segundo o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, o Plano Regional de Eficiência Hídrica do Alentejo resulta de um trabalho conjunto entre os ministérios do Ambiente e da Agricultura.

As cerca de 70 medidas, a implementar a curto e médio prazo, vão reforçar a resiliência do território, mas também conseguir identificar formas de poder responder ao desafio das alterações climáticas.

«Estamos a falar de um investimento global, de todas as medidas, de quase 1.000 milhões de euros», informou o governante, precisando que o valor é de 993 milhões de euros, em que 79 por cento se destina ao setor agrícola, 18 por cento ao setor urbano e 3 por cento aos restantes.

Com este plano, o Governo estima «reduzir os consumos de água no setor urbano e turístico em cerca de 10 por cento, correspondente a cerca de 17 hectómetros cúbicos, e, nos aproveitamentos hidroagrícolas coletivos, na casa dos 12 por cento, cerca de 29 hectómetros cúbicos».

Entre as medidas previstas no plano, o ministro destacou a ligação do Alqueva ao Monte da Rocha, projeto que está numa fase de seleção do vencedor para adjudicação da obra, revelou o titular da pasta do Ambiente.

Relativamente à barragem de Santa Clara, na zona do Mira, onde este ano, excecionalmente, foi permitido captar água a uma quota inferior à normal, o Plano de Eficiência Hídrica do Alentejo tem medidas para «recuperar a prazo a captação da água a 116 por cento que é considerada a normal», através de dois projetos de grande dimensão, um para diminuição de perdas na área da agricultura, num investimento de 30 milhões de euros, e outro de abastecimento público, no valor de 36 milhões de euros.

A outra, na zona de Sines e a realizar pelas Águas de Portugal, pretende responder às futuras necessidades, nomeadamente industriais na produção de hidrogénio naquele território.

O Plano Regional de Eficiência Hídrica do Alentejo, em que o horizonte de concretização das medidas é 2030, sendo a maior parte concretizável até 2027, prevê 41 medidas para o setor agrícola, o que corresponde a 56 por cento do total de cerca de 70, indicou o ministro.

O documento inclui ainda 12 medidas de gestão dos recursos hídricos, 12 para o setor urbano, seis para o turismo e duas para a indústria.


ÚLTIMA HORA! O seu Diário do Distrito acabou de chegar com um canal no whatsapp
Sabia que o Diário do Distrito também já está no Telegram? Subscreva o canal.
Já viu os nossos novos vídeos/reportagens em parceria com a CNN no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!
Siga-nos na nossa página no Facebook! Veja os diretos que realizamos no seu distrito

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *