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Penas de prisão efectivas e suspensas para grupo que vendia carros roubados em Almada

O Tribunal Judicial de Almada condenou, por acórdão, 21 pessoas a penas de prisão, 13 das quais efetivas, por pertencerem a um grupo que roubava carros para vender após falsificação das matrículas, segundo informação divulgada no site da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa

As sentenças foram proferidas no Juízo Central Criminal da Comarca de Almada, condenando 13 dos arguidos a penas de um ano e seis meses a 12 anos de prisão efetiva pelos crimes de «associação criminosa, burla, falsificação, recetação, simulação de crime, furto, roubo, ofensa qualificada e detenção de arma proibida».

Neste processo, mais 8 arguidos foram condenados a penas suspensas que vão de um ano e quatro meses a quatro anos e seis meses de prisão e 18 outros arguidos foram absolvidos.

Segundo a Procuradoria «foi dado como provado que os arguidos condenados atuaram entre 2011 e 2016, em território nacional e no estrangeiro, de forma grupal, concertada e estratificada, com vista à falsificação de viaturas de alta gama (clonando-as e apondo-lhes matrículas falsas).

Posteriormente, obtiveram viaturas em rent-a-car, que não devolviam, simulando, previamente, sinistros, assim obtendo carros de substituição, junto das seguradoras, que depois registavam em nome de terceiros adquirentes de boa-fé ou não, forjando vendas com documentação falsificada, com o apoio técnico e especializado de uma advogada.

O acórdão ainda não transitou em julgado e o inquérito foi dirigido pelo MP do DIAP de Lisboa, com a coadjuvação da PSP/5ª EIC da DIC-Lisboa.


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