Palmela | Alunos do município em risco de não terem transporte no regresso às aulas
Na reunião de câmara, realizada no passado dia 24 de agosto, quarta-feira, um dos tópicos colocados em cima da mesa prendeu-se com a questão da preocupação com o incumprimento de horários e das carreiras da Carris Metropolitana, que poderá ter implicância no transporte escolar.
O vereador Carlos de Sousa revelou ter chegado “de vários munícipes, alguns problemas”, nomeadamente, “nas ligações entre Setúbal-Palmela-Vila Nogueira de Azeitão” de “horários não cumpridos e supressão de carreiras sem aviso prévio a várias horas do dia” – queixas estas que, embora “tenham diminuído”, ainda “se mantém, em alguns casos”.
A acrescentar ao ponto ditado pelo vereador do Movimento de Cidadãos Pelo Concelho de Palmela, o vereador do PSD, Paulo Ribeiro, enaltece a preocupação de uma “questão premente” no que respeita ao início do novo ano escolar e da possibilidade deste incumprimento afetar o transporte dos alunos para as instituições de ensino.
A autarquia assumiu que “promoveu uma reunião no dia 11 de agosto” com a “manifestação assertiva” de todas as inquietações dos munícipes e do município perante a situação que “gera insegurança relativamente à vida privada de cada um”.
É ainda dado a esclarecimento pela câmara de que “não há qualquer informação por parte do operador, de um serviço pago, que não está a ser cumprido”, existindo apenas a justificação da “falta de motoristas”, com “baixas médicas na ordem dos 42/46%”.
“A preocupação é de facto garantir que a época escolar iniciará”, afirma o município, “sem percalços” e, aquando da passada reunião, com a consideração de que não foram expostas as respostas necessárias, marcou-se uma nova discussão, para esta sexta-feira, dia 26 de agosto, com a ressalva de que este é um caso que está a ser “muito acompanhado de perto, sendo um sonho que se está a tornar num pesadelo”.
Ainda durante o dia de hoje, quinta-feira, dia 25 de agosto, revelou o presidente da Câmara Municipal de Palmela, Álvaro Amaro, o Concelho Metropolitano vai ter uma reunião extraordinária “para falar exclusivamente sobre este assunto”.
“Este foi um fenómeno que foi muito acarinhado por toda a Área Metropolitana de Lisboa e todos os municípios e todas as forças políticas fizeram um esforço para o desenho desta nova rede e desta nova contratualização que, nosso caso, representa um aumento de rede e de prestação de serviço público na ordem dos 148% – onde é que ele está?”, esclarece a autarquia local.
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