Padre exigia sexo com funcionária sob ameaça de despedimento. Assédio durou quase quatro anos
Entre Setembro de 2017 e Março de 2021.
O Ministério Público acusou um padre de perseguição, importunação e coacção sexual. A vítima foi uma funcionária de uma paróquia de Lisboa onde o sacerdote exercia, e que foi ameaçada de despedimento caso não mantivesse relações sexuais com o arguido.
Segundo nota do Ministério Público do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, citada esta terça-feira pelo Jornal de Notícias, “o arguido, padre numa paróquia de Lisboa, entre Setembro de 2017 e Março de 2021, assediou e perseguiu a ofendida, funcionária dessa paróquia, pressionando-a para manter com ele relações sexuais, sob ameaça de despedimento”.
O Patriarcado de Lisboa suspendeu o sacerdote em Maio deste ano.
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