Opinião

Os setubalenses têm direito a ter segurança

Os setubalenses têm direito a ter segurança

Fomos confrontados com uma notícia terrível e chocante que abala a tranquilidade dos Setubalenses. Uma criança de apenas sete anos foi barbaramente baleada na cabeça e, infelizmente, não resistiu aos ferimentos. Este trágico evento expõe de forma nua alguns dos problemas crónicos que assolam a nossa cidade há décadas.

 Um dos principais desafios é a evidente falta de segurança em determinadas áreas, onde a desordem tornou-se uma constante, onde ainda há quem tenha medo de andar assim que o sol se põe. A outra questão crucial é a incapacidade operacional das forças de segurança, que enfrentam condições precárias de trabalho, gerando um aumento do risco e desmotivação, nas regiões onde a sua presença é mais vital.

É lamentável que apenas diante da morte de uma criança inocente, certos setores políticos se mostrem preocupados com a segurança. No entanto, a responsabilidade pelo agravamento desses problemas recai sobre o Partido Socialista e aqueles que, ao longo dos anos, contribuíram para a sua permanência no governo.

 As políticas de redução e desgaste da capacidade operacional das forças de segurança implementadas por esses atores políticos tornaram Portugal um país menos seguro, e Setúbal, tanto o concelho como o distrito, infelizmente, não é uma exceção, mas sim um reflexo desse cenário preocupante.

 Assim, como o CDS-PP sempre advogou e a Aliança Democrática inclui no seu programa eleitoral, é imperativo dotar as forças de segurança de recursos adicionais para que possam atuar de maneira mais eficaz e alinhada com as necessidades da comunidade, mas também recuperar e reforçar a autoridade destas mulheres e homens que se colocam em risco para nos proteger. A preservação da segurança dos cidadãos de Setúbal deve ser uma prioridade unânime para todos nós.

Chegou a hora de repensar e reformar as políticas que têm comprometido a segurança pública na nossa cidade. Investir em meios adequados para as forças de segurança é um passo fundamental para garantir que tragédias como a que referi neste artigo não se repitam no futuro.

Setúbal merece uma abordagem proactiva e comprometida para construir um ambiente mais seguro e proteger o bem-estar de todos os setubalenses.

Pedro Contreiras, Vogal da Juventude Popular de Setúbal


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