Opinião

O Futuro Não Liga Com Jovens: Um Apelo à Mudança

A empregabilidade jovem tem sido um desafio persistente ao longo da história do nosso Estado de Direito Democrático, afetando profundamente o nosso país. Desde tempos imemoriais, observamos o êxodo constante de jovens das áreas rurais para as cidades, em particular para a Área Metropolitana de Lisboa. No entanto, a dimensão deste problema está em constante crescimento, e o êxodo agora não se limita apenas às grandes cidades, mas se estende para o estrangeiro, na busca por uma vida melhor e pela oportunidade de formar uma família.

No nosso distrito, é evidente que o sul está cada vez mais despovoado, enquanto o norte aumenta a sua população. As oportunidades não são iguais em todo o distrito, e mesmo no norte do distrito, cidades como Barreiro e Seixal, infelizmente, transformam-se em meros dormitórios para a população que se desloca diariamente para Lisboa.

Estas áreas estão a enfrentar uma diminuição significativa de oportunidades, como, por exemplo, o Barreiro,com o fecho da QUIMIGAL antiga CUF e actualmente com as suas conexões para fora do município limitadas . Parece que o Barreiro está cercado dentro do seu próprio distrito.

Os jovens portugueses carregam consigo o Fado de serem portugueses. Olhamos para o passado e admiramos as glórias de eras passadas, mas agora somos confrontados com a realidade de salários médios  de mil poucos euros. Em tempos como estes, isso não é suficiente para construir uma família e arcar com as responsabilidades que isso implica.

Tornou-se praticamente impossível para os jovens comprar uma casa, o que os força a permanecer cada vez mais tempo sob o teto dos pais.

Parece que estamos a regredir para um período do nosso passado em que trabalhávamos incansavelmente, mas não conseguimos escapar da armadilha da pobreza.

É crucial que eliminemos os impostos exorbitantes que sobrecarregam nossas vidas diárias, seja nos nossos salários, nas nossas empresas ou nos produtos que consumimos diariamente.

Como se os impostos já existentes não fossem suficientes!, agora estamos a enfrentar a ameaça de um novo modelo de Imposto Único de Circulação (IUC), que pode resultar em aumentos de 200% ou mais para carros fabricados antes de julho de 2007.

Precisamos de políticas que atraiam empresas, promovam a produção industrial e precisamos de fontes reais de riqueza para a nossa nação, não podemos continuar a ser um país de serviços e serventes.

Chega de impostos que nos esgotam até aos ossos!

É nosso dever , como jovens portugueses, lutar pela mudança que importa. Não apenas por nós mas pelos nossos filhos e por todos os Portugueses!

Portugal é a nossa promessa de um amanhã melhor!

Está na hora de  cumprir-se Portugal!

Gonçalo Camacho, autarca na Assembleia de Freguesia de Santo António da Charneca pelo Partido Chega


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