Não gosto de ti
Ser amada, ser gostada, ser vista, ter sucesso, ser admirada, ser validada e aprovada….
Estas serão algumas das necessidades mais citadas nos dias de hoje e corresponderão aos desejos de muitos.
O ser humano não lida bem com a rejeição, com a ausência ou retirada de afeto e quando tal se verifica terá tendência a entrar em crise, mais ou menos grave, com prevalência de tristeza, ansiedade e, amiúde, com impacto negativo na autoconfiança e na autoestima.
Não me parece que, a maioria de nós, eduque as crianças para a frustração. Não me parece que ensinemos os nossos filhos sobre liberdade de gostar. Que lhes expliquemos que nem todas as pessoas vão gostar deles e que não os obrigamos a gostar de todos. E que não faz mal que assim seja. Todos devem ser respeitados, isso sim. Mas amar e gostar serão de outro campeonato.
Quem aceita que não faz mal não agradar a todos, quem deixa de incessantemente, procurar aprovação e elogios, aprende a viver muito mais em verdade e em liberdade de ser!
Livre de amarras, preconceitos e estereótipos. Muito mais capaz da singularidade, da diversidade e da criatividade. Muito menos preso à ditadura dos fenómenos de grupo e da necessidade exacerbada de pertença.
Não gostarem de nós, não significa que não temos valor. Significará apenas que, aquela pessoa ou aquelas pessoas, não se identificam com as nossas caraterísticas, crenças e/ou comportamentos.
A capacidade de nos autoanalisarmos, a necessidade de nos reinventarmos e de sermos melhor, é muito importante na construção desta independência relativamente ao que os outros sentem por nós.
Ame-se e viva em paz com o amor ou desamor do Outro por si!
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