Crime

Ministério Público quer a condenação dos suspeitos de tráfico de droga no valor de 20M€

A defesa pediu a absolvição de todos.

Seis homens ouviram as alegações finais do processo da “Operação Alçapão”, uma operação desencadeada pela Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da Polícia Judiciária, o Ministério Público esta quinta-feira pediu a condenação dos seis arguidos que são suspeitos de ter traficado 400 quilos de cocaína, avaliada em 20 milhões de euros, onde a mesma vinda da América Latina entrava em Portugal para rumar para a Europa.

Mas a defesa dos suspeitos não concorda e pediu a absolvição dos seis homens. O julgamento que arrancou no Tribunal de Viana do Castelo no final de outubro, teve a presença dos detidos de nacionalidades portuguesa, espanhola, colombiana e dominicana, foram detidos em flagrante delito depois uma investigação que arrancou em 2020 e que culminou com a detenção em março desse mesmo ano.

A operação apreendeu ainda os cerca de 400 quilos de cocaína que estaria armazenada num armazém na zona industrial de Vila Nova de Muía, Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo. A cocaína em estado puro, provinha da República Dominicana, segundo o inspetor chefe da PJ, a mesma está avaliada em 20 milhões de euros, e foi encontrada no interior do armazém, coberta com paletes de ananases, que escondia um fundo falso de um contentor que entrou pelo Porto de Setúbal e enviado para o Porto de Leixões, seguindo daí para Ponte da Barca num pesado de mercadorias.

Duas horas e meia de alegações finais, onde os três advogados de defesa foram unânimes nas suas considerações, dizendo que não foram imputadas aos seus clientes nenhum facto que equacionasse a sua responsabilidade criminal.

Um dos defensores, ainda lamentou as palavras da procuradora do MP que tenha dito em sede de julgamento que um processo não tem que estar todo escrito, nem estar todo na acusação.

Carlos Melo Alves, advogado de um dos arguidos, ainda questionou “Afinal os arguidos têm de se defender de quê?“.

A leitura da sentença está marcada para o próximo dia 25, às 14h00. Os arguidos vão ouvir a leitura do acordão, através de videoconferência nos estabelecimentos prisionais de Lisboa e de Caxias, em Oeiras.


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