Distrito de Lisboa

Lisboa | Condutor ficou sem três dentes e com nariz partido depois de ser agredido por três funcionários da EMEL

Populares chamaram autoridades e evitaram males maiores

Um homem de 35 anos foi esta segunda-feira espancado por três funcionários das EMEL – empresa de mobilidade e estacionamento de Lisboa – na Avenida da República, em Lisboa, tendo ficado com o nariz partido, sem três dentes e varias lesões na cabeça.

Segundo relata o Correio da Manhã na edição desta terça-feira, o caso aconteceu perto da hora de almoço depois de o condutor ter parado o carro numa zona de estacionamento da EMEL, sem pagar o devido parquímetro, mas permanecendo dentro da viatura, onde estaria à espera da mulher.

Um funcionário da EMEL terá dito ao homem que teria de sair dali, ou, em alternativa, pagar o estacionamento. O homem recusou-se, a discussão subiu de tom e o automobilista saiu da viatura. Nesse momento, surgiu um segundo funcionário da EMEL, que terá então dado um soco ao condutor. Entretanto, ao local chegaria ainda um terceiro funcionário da EMEL e o condutor acabaria por ser espancado, ficando com o nariz partido, lesões na cabeça e menos três dentes.

Segundo aquele jornal, foram populares quem parou a cena, chamando as autoridades. Os funcionários da EMEL foram identificados pela PSP e o condutor transportado para o Hospital de São José.

Fonte da PSP confirmou à agência Lusa ter identificado as pessoas envolvidas no incidente, todos funcionários da EMEL, com idades entre 43 e 47 anos, mas sem detenções até ao momento.

Entretanto, a EMEL já instaurou um inquérito para apurar “responsabilidades disciplinares” de agentes de fiscalização envolvidos na alegada agressão, mantendo-os agora em funções sem contacto com o público.

“A EMEL instaurou de imediato um inquérito para apurar responsabilidades disciplinares e quanto à eventual violação do Código de Conduta em vigor na empresa, colocando desde já os agentes de fiscalização envolvidos nesta situação em funções que não envolvam o contacto com o público, até decidir, se for o caso, a sua suspensão preventiva”, lê-se numa resposta enviada à Lusa.


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