Opinião

Habitação e o limite da dignidade

Uma crónica de Pedro Janes.

Quando somos sem abrigo, imagino, mas não devo fazer ideia completa, a nossa dignidade como pessoa é violentada até um ponto extremo.

Diz-se que a pessoa fica sem teto, eu diria também que lhe falta o chão. Nesta situação, é dificílimo, é raro, que se recupere a vida até um ponto de normalidade.

Ter uma habitação faz toda a diferença entre ser ou não possível, o retorno a uma vida normal, pois permite um mínimo de condições.

Por isto, para quem, se verifique ter necessidade e direito a lhe ser facultada habitação digna, tem obrigação a sociedade civil, pela evolução da consciência nos direitos humanos, de através do estado de direito, providenciar abrigo digno.

Estou a falar de situações com duração limitada ao necessário, integradas num conjunto de outras ações de regeneração da condição desses cidadãos, de que irei falar-vos outro dia.

O abrigo pode ser providenciado por várias entidades, que já têm tudo o que é necessário, por via de outras responsabilidades que têm na sociedade.

Estou a falar por exemplo, de quartéis, têm cama, WC, duche, cantina, segurança, enfermaria, médico e capacidade de formação em várias áreas. Um local possível para recomeçar!!

Outras formas e locais haverá, mas tenha-se atenção, sem um teto e um chão, não há dignidade, nem forças para renascer. E se fosse você?


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