País

GNR emitiu esclarecimento sobre alegadas detenções de motoristas

O Gabinete de Imprensa e Relações Públicas da GNR emitiu esta tarde um esclarecimento no qual dá conta que não tiveram lugar quaisquer detenções de motoristas no âmbito de desobediência à requisição civil.

«Hoje, dia 14 de agosto, a Guarda Nacional Republicana vem esclarecer que foram quatro trabalhadores notificados de que a sua não comparência no local de trabalho constituía a prática do crime de desobediência.
Perante este facto decidiram voluntariamente cumprir o serviço para o qual estavam nomeados.
Assim, não se encontra nenhum trabalhador detido.»

Cerca de uma hora antes de ter sido emitido este comunicado, o porta-voz do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), Pedro Pardal Henriques, disse que, pelo menos, dois motoristas tinham sido foram detidos pela GNR em casa, esta tarde, por se recusarem a trabalhar.

«Estes senhores estão a ser notificados em casa. Estão a ser detidos em casa deles e são obrigados a vir até à empresa, forçados, para trabalhar», referiu Pardal Henriques aos jornalistas em Aveiras de Cima, acrescentando que «as empresas enviaram uma notificação para a Procuradoria-Geral da República e para o Ministério Público, para forçar os motoristas a cumprir com os serviços.»

Aníbal Cartaxo, um dos motoristas que foi obrigado a trabalhar explicou aos jornalistas, à saída de uma empresa de camiões-cisterna que «Se não viesse trabalhar ficava detido, ia preso. Assim fui apenas identificado.»


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