FENPROF bate com a porta ao Governo durante reunião de negociação
A Fenprof – Federação Nacional dos Professores saiu da reunião que decorreu esta tarde com o Ministério da Educação, sem que esta tivesse terminado, declarando que o fez «perante a postura anti-democrática do ME».
Numa partilha realizada há minutos, Mário Nogueira explica que «foram dois os motivos que levaram a FENPROF a sair da reunião: por um lado, o anúncio de que o documento apresentado na primeira reunião não sofrerá quaisquer alterações após a negociação e será o documento final do ME; por outro, a intenção do ministério em prosseguir com os procedimentos disciplinares contra os professores e educadores que aderiram à greve da Função Pública em 17 de março, numa atitude discriminatória e anti-democrática com que a FENPROF não compactua».
Da parte do S.TO.P, André Pestana também usou as redes sociais para fazer um «primeiro balanço da reunião negocial com o Ministro da Educação, onde este não apresentou nada de novo.
Além do tema em cima da mesa, o S.TO.P. questionou por exemplo sobre a contagem integral do tempo de serviço, a Mobilidade por Doença, sobre os docentes nas Escolas Portuguesas no Estrangeiro (que o ME diz que vai salvaguardar brevemente), sobre os Assistentes operacionais, os Assistentes técnicos e Técnicos Superiores de Educação.»
Da parte de ambos os sindicatos, fica a certeza de que «não paramos enquanto não houver JUSTIÇA para TODOS que trabalham nas Escolas».
A negociação suplementar foi pedida pelos representantes dos docentes para obterem esclarecimentos sobre uma proposta do ME acerca da correção de assimetrias nos professores mais prejudicados pelo congelamento do tempo de serviço, e contou com 12 organizações sindicais: SIPPEB, SNLP, STOP, ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, FEPECI/SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU.
Esta terça-feira, dia 16 de maio, inicia-se outra greve ao serviço das provas de aferição, sendo que para os dias 16 a 26 de maio, a greve às provas de aferição não têm serviços mínimos decretados.
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