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Exposição «Entre Cavalos e Toiros» chega a Alcochete

Começa no próximo sábado, a iniciativa «Entre Cavalos e Toiros», composta por desenhos a carvão elaborados pela artista Alda Dinis. 

O evento vai ocorrer no Núcleo Sede do Museu Municipal de Alcochete e vai prolongar-se até 8 de outubro.

Alda Dinis tem 31 anos e é natural de Loures, em Lisboa. Tem, no entanto, uma grande proximidade a Alcochete, terra que considera ser já como a sua. Desde muito nova, sente uma enorme paixão pelas artes, sendo que de entre as várias vertentes do desenho, o retrato a carvão é o que mais prática, por ser com essa expressão artística que mais se identifica.

Aliado ao gosto pela arte, Alda sempre teve uma enorme paixão e ligação com a natureza e os animais: praticou equitação e competição em atrelagem, para além de ser aficionada pelo toureio, pelo que, habitualmente, os seus retratos são dedicados aos cavalos e toiros.

Produziu também vários trabalhos nos quais as temáticas eram as disciplinas de dressage, a equitação de trabalho, e forcados, em 2016 realizou uma exposição de retratos a carvão “Entre Cavalos e Toiros”, durante a Feira Nacional do Cavalo da Golegã e além dos trabalhos realizados para Portugal, realizou, ainda, trabalhos para outros países como Alemanha, Espanha e Suécia. A exposição tornou-a tão conhecida que chega agora a Alcochete.

Com esta exposição patente no Núcleo Sede do Museu Municipal, Alda aspira transmitir e retratar o detalhe da expressão e nobreza do cavalo e do toiro, animais tão enraizados na cultura de Alcochete e que fomentam a união entre o povo e a sua ligação ao campo.

A vila de Alcochete tem uma antiga tradição tauromáquica, havendo referências muito antigas a duas praças de toiros, consideradas muito toscas e em madeira, que se foram a deteriorar com o tempo.

Mais tarde, em 1921, foi construída e inaugurada praça de toiros, a atual, mas, tal como as anteriores, ainda em madeira. Era ao tempo proprietário da praça João André dos Santos, tio de José André dos Santos, alcochetano impulsionador das Festas do Barrete Verde e das Salinas e primeiro Presidente da Assembleia Geral do Aposento do Barrete Verde.

Devido a dificuldades financeiras, a praça deixou de ter qualquer conservação e foi a degradar-se até deixar de ter condições para a realização de espetáculos tauromáquicos. Para evitar a demolição e assegurar a continuidade da realização das habituais corridas de toiros, um grupo constituído por alcochetanos e aficionados comprou a Praça de Toiros e tomou a iniciativa do restauro, com início em 1935. Foi operada a substituição faseada da estrutura em madeira por alvenaria, até chegar à sua configuração atual. As bancadas estão divididas em 6 sectores, sombra, sol e sombra/Sol. Integra ainda 2 bilheteiras, 4 entradas para o público e entrada para cavalos.

Tem capacidade para mais de 4 mil espetadores. É propriedade da empresa «Neptal — Nova Empresa da Praça de Toiros de Alcochete».

A Praça de Toiros local acolhe diversos espetáculos tauromáquicos ao longo do ano, mas com maior intensidade em agosto, quando envolvida nas “Festas do Barrete Verde e das Salinas”.


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