Atualidade

Esquadrilha de Helicópteros da Marinha assinala 30 anos

Este domingo, dia 24 de setembro, a Esquadrilha de Helicópteros fará 30 anos que foi inaugurada, tendo sido criada a 8 de junho de 1993.

A Esquadrilha de Helicópteros teve origem com o processo de aquisição das fragatas Vasco da Gama e tem como missão principal o aprontamento de destacamentos de helicópteros, unidades operacionais constituídas por 13 elementos, para a operação a partir de fragatas.

«Ao longo destes 30 anos há alguns momentos a destacar» frisa a Marinha, em nota enviada às redações.

«No embargo de armas à ex-Jugoslávia, durante a operação Sharp Guard, a sua primeira missão de empenho operacional, o Lynx foi empregue em missões de interdição marítima, realizando a inserção de equipas de vistoria a bordo de navios suspeitos.

O emprego operacional dos Lynx continuou e, em 1998 na revolta armada ocorrida na Guiné-Bissau os destacamentos a bordo da força naval portuguesa participaram nas missões crocodilo e falcão, tendo como papel primordial a execução de operações de evacuação de não combatentes e de manutenção da paz.

Este tipo de missões operacionais repetiu-se mais tarde em 1999 e 2000, desta vez em Timor-Leste, apoiando as tarefas de manutenção da paz no âmbito das missões INTERFET e UNTAET da ONU.

Com o aumento das atividades de pirataria na Somália, intensificou-se a participação da Marinha Portuguesa nas operações de segurança marítima.»

Desde 2009 e até 2013 os lynx participaram nas operações Ocean Shield e Atalanta, o que implicou dotar a aeronave com armamento adequado para o efeito, tendo sido adquiridas metralhadoras m3m de 12.7mm.

Os Lynx continuam a ser empregues em missões de âmbito NATO, ONU e União Europeia, e em missões de cariz puramente nacional quer integrados em forças militares nacionais quer seja em operações para repressão de ilícitos marítimos em colaboração com outros agentes do estado.

As missões actuais, embora mantendo a matriz da luta antissubmarina, abrange tarefas associadas ao conflito convencional e não convencional, à segurança marítima, à salvaguarda da vida humana no mar no contexto de força naval, ao transporte logístico de pessoas e de material, à diplomacia naval e às operações interagência, tornando essencial a existência da unidade que os gera.​

Após 30 anos de existência passaram pela Esquadrilha de Helicópteros mais de 400 militares, que permitiram criar 27 destacamentos de voo, e levaram a cruz de cristo a 113 portos nacionais e estrangeiros, voando mais de 24.000 horas (atingidas 01 junho 2023) em segurança.

Atualmente, a Esquadrilha de Helicópteros é constituída por 100 militares, sendo comandada pelo capitão-de-fragata Hugo Baptista Cabral.


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