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Ciclone faz 73 mortos em Moçambique. Governo assegura que não há vítimas portuguesas

Em declarações à agência Lusa, Augusto Santos Silva disse que “não há registo de cidadãos portugueses que se encontrem entre as vítimas desta tragédia”, que afetou a cidade da Beira na quinta-feira e provocou “estragos consideráveis” no centro de Moçambique.

De acordo com o gabinete do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, residem cerca de 2.500 portugueses na região mais afetada pelo ciclone Idai.

“Temos informações de estragos consideráveis no nosso consulado e também registo de pessoas que se dirigem ao nosso Gabinete de Emergência Consular, dando conta também de estragos nas respetivas casas e bens”, afirmou Augusto Santos Silva.

O governante disse ainda que não há registo de desaparecidos entre a comunidade portuguesa. “As comunicações estão ainda muito difíceis. Só hoje é que o primeiro voo pôde fazer-se”, porque o aeroporto esteve fechado.

Só em Moçambique, contabilizaram-se até este domingo à noite 73 mortos e milhares de pessoas a precisar de ajuda humanitária.

Para além de Moçambique, também foram afetados os países vizinhos, como o Malawi e o Zimbabué. Também aqui há várias dezenas de pessoa desaparecidas. No total, estima-se que a tempestade possa ter feito cerca de 200 mortos naquela zona de África, uma vez que ainda estão desaparecidas perto de 160 pessoas.

As equipas de emergência montaram 28 centros de acolhimento nas zonas mais afetadas, onde milhares de pessoas têm procurado abrigo e comida.

As autoridades alertaram, no entanto, para o agravamento das cheias nos próximos dias devido à continuação de chuvas fortes e às descargas de barragens. Neste vídeo, é possível ver a dimensão da área inundada.

A cidade da Beira está neste momento sem comunicações nem eletricidade, tendo ficado parcialmente destruída pelo vento e pela chuva forte que ameaça continuar a cair.


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