País

Caos no SNS na próxima semana

Será uma semana complicada no Serviço Nacional de Saúde com 33 unidades com urgências limitadas.

A semana que antecede o Natal será complicada para o Serviço Nacional de Saúde, pois 33 unidades com urgências vão estar a funcionar com limitações, segundo o plano de reorganização da rede divulgado este sábado pela Direção Executiva do SNS.

Os constrangimentos vão afetar 67 especialidades, contra 72 da semana passada, incluindo a de obstetrícia.

O plano avança que os Serviços de Urgência do SNS têm 83 pontos em todo o país e, apesar das limitações identificadas, têm “demonstrado capacidade de articulação” e resposta, com um forte apoio do INEM.

Serão 50 unidades a funcionar em pleno (60%) e nas restantes verifica-se uma melhoria real nas especialidades com constrangimentos e dos dias com limitações, refere a Direção Executiva do SNS no documento.

A entidade executiva considera que há uma “consolidação da tendência de melhoria na resposta”, que não será alheia aos efeitos dos recentes acordos com os médicos e ao impacto refletido na organização das escalas de serviço.

Na semana entre 03 e 9 de dezembro encontravam-se 44 serviços de urgência a funcionar em pleno (53%), e os outros 39 com constrangimentos nalgumas especialidades, como a Via Verde AVC.

A atualização agora divulgada prevê que na Via Verde Coronária haja apenas limitações num ponto da rede em todo o país durante a próxima semana.

Os responsáveis pelo plano destacam que a pressão nos serviços devido às infeções respiratórias da época, tanto no internamento como nas urgências, tem causado “picos de procura”, com tempos de espera mais demorados, mas menores do que em anos anteriores.

Os doentes são aconselhados a ligarem previamente para o SNS24 (808 242 424). Nas situações de urgência ou emergência deverão contactar o 112, que encaminhará a chamada para o INEM.

“Face às condicionantes da situação atual, poderão verificar-se constrangimentos acrescidos no acesso aos serviços de urgência, com principal impacto nos casos menos graves”, admite-se no documento.

Já os cuidados de saúde primários “devem reorganizar-se e assegurar períodos de atendimento não programado”, para doentes com patologia aguda, nomeadamente os que forem enviados pelo SNS24.


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