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ARS abre inquérito sobre grávida enviada do Seixal para as Caldas da Rainha

A Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo abriu um processo de inquérito para apurar as circunstâncias em que decorreu o atendimento de uma grávida residente no Seixal que teve de viajar cerca de 150 quilómetros para dar à luz.

A grávida foi inicialmente transportada para o Hospital de Santarém e acabou por ter o bebé nas Caldas da Rainha, por falta de resposta nos hospitais da região de Lisboa e Vale do Tejo.

O caso ocorreu na madrugada de segunda-feira e foi divulgado esta quarta-feira pela imprensa.

«A grávida em questão chegou ao Hospital Distrital de Santarém na madrugada da passada segunda-feira, às 5h32, trazida pelo INEM. Foi observada por uma médica obstetra e apresentava um quadro clínico de gravidez de baixo risco encontrando-se em início de trabalho de parto», refere o Hospital de Santarém, em resposta ao JN.

«Em virtude de o bloco de partos do hospital ir entrar em contingência de nível 2 a partir das 8h30m, por falta de anestesista, e não se prevendo que o parto se realizasse durante esse período de tempo, a utente foi encaminhada às 7h41 para o Centro Hospitalar do Oeste.»

O INEM, que é acusado pelo marido da grávida de ter errado ao encaminhar a grávida para o Hospital de Santarém, delegou todas as respostas sobre o caso na ARS de Lisboa e Vale do Tejo e no Hospital de Santarém.

Ao JN, a ARS de Lisboa e Vale do Tejo informou que vai aguardar pela conclusão do processo de inquérito para se pronunciar sobre o caso.


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