Distrito de Lisboa

Ar cada vez mais poluído no centro de Lisboa

As concentrações de dióxido de azoto na Avenida da Liberdade, em Lisboa, mantêm-se este ano acima dos limites determinados na legislação europeia. A revelação é feita hoje pela associação Zero, assinalando o Dia Nacional do Ar, que se comemora pela quarta vez.

Em comunicado publicado no site oficial, a associação defende uma actualização da Zona de Emissões Reduzidas em Lisboa “ou, desejavelmente, a criação de uma Zona Zero Emissões, quer em Lisboa, quer no Porto, abrangendo os centros das cidades”.

Nessas zonas poderiam circular apenas “transportes públicos, veículos de residentes e veículos sem emissões de forma limitada”, defende a Zero, sugerindo uma aposta firme na mobilidade suave, que crie condições para a circulação de peões e uma boa integração com ciclovias e transportes públicos.

Nos primeiros três meses de 2023, dados da estação de monitorização da Avenida da Liberdade “apontam para um valor médio de dióxido de azoto de 48 microgramas por metro cúbico (µg/m3), 03 µg/m3 acima da média registada em 2022”.

Por outro lado, as estações de medição em locais de tráfego com valores habitualmente mais elevados no Porto (Praça Sá Carneiro) e em Braga “apontam para valores médios de aproximadamente 36 e 35 µg/m3, respectivamente”.

A associação realça que estes valores superaram os valores limite anuais estipulados na legislação europeia de 40 microgramas por metro cúbico (µg/m3) e as recomendações de 10 µg/m3 da Organização Mundial da Saúde (OMS).


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